Aquecimento excessivo na AL preocupa, diz Banco Mundial
São Paulo - O crescimento econômico dos países da América Latina está se acelerando de tal forma que um superaquecimento e as bolhas de ativos poderão se tornar um problema. O comentário foi feito hoje por Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e Caribe. O possível superaquecimento "é um problema em países […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - O crescimento econômico dos países da América Latina está se acelerando de tal forma que um superaquecimento e as bolhas de ativos poderão se tornar um problema. O comentário foi feito hoje por Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e Caribe.
O possível superaquecimento "é um problema em países que estão indo bem, particularmente Brasil e Argentina", disse, acrescentando que esse também poderá ser um problema para México e Peru. "Isso está pressionando a taxa de câmbio. Também estamos preocupados com bolhas de ativos nesses países", afirmou.
Uma possível bolha nos mercados acionário e imobiliário do Brasil é uma preocupação em particular. "Não é uma grande preocupação, mas eu acho que nós queremos observar isso. A taxa de câmbio está bem forte no Brasil. O País está atraindo um grande fluxo de capital", comentou.
O Banco Mundial prevê crescimento econômico para toda a América Latina de 4% neste ano, segundo Pamela. Para o Brasil, o banco estima uma expansão no Produto Interno Bruto (PIB) de mais de 5% em 2010, "provavelmente perto de 6%". Para o México, a previsão é de crescimento de cerca de 5% e, para o Chile, de 4% a 5%. No caso da Venezuela, porém, a estimativa é de crescimento levemente negativo do PIB neste ano. As informações são da Dow Jones.
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