Suíços votam em referendo renda básica de 2.300 euros
Medida seria direito estabelecido aos habitantes a fim de levar uma vida digna
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2016 às 09h56.
Genebra -- Os suíços votam neste domingo uma iniciativa popular que pretende instituir uma renda mínima de 2.300 euros mensais (mais de R$ 9.200) à qual todos os residentes do país teriam direito a fim de levar uma vida digna.
Os promotores da iniciativa consideram que a Suíça perde cada vez mais postos de trabalho por conta da robotização dos setores produtivos e que há um grande número de pessoas que realiza funções não reconhecidas ou remuneradas, como cuidar dos filhos ou de parentes doentes e idosos.
Nesse contexto, uma renda mínima garantida para todos os suíços poderia acabar com situações de pobreza e dependência de alguns cidadãos dos serviços sociais, em um país onde o custo de vida é um dos mais elevados do mundo.
A ideia, no entanto, não convenceu os eleitores, que nas últimas pesquisas realizadas no país se mostraram majoritariamente contra.
Segundo esses levantamentos, a nova renda será rejeitada por cerca de 70% dos eleitores, que consideram que uma renda mínima universal não poderia ser mantida de forma sustentável. Além disso, os opositores acreditam que a ideia de ter garantida tal remuneração seria um incentivo a não trabalhar.
A iniciativa não especifica um valor para esta renda, mas alude ao fato de que o rendimento teria que ser suficiente para garantir uma vida digna. Segundo os idealizadores da ideia esse importe é similar ao estabelecido para o salário mínimo e, se for aprovado, deverá ser fixado pelos legisladores suíços.
Nenhum partido político apoia abertamente a proposta, que, mesmo reduzindo as despesas nas quais incorre atualmente o sistema de assistência social, exigiria receitas adicionais para os cofres públicos de mais de 22 bilhões de euros (cerca de R$ 88 bilhões) ao ano.
Genebra -- Os suíços votam neste domingo uma iniciativa popular que pretende instituir uma renda mínima de 2.300 euros mensais (mais de R$ 9.200) à qual todos os residentes do país teriam direito a fim de levar uma vida digna.
Os promotores da iniciativa consideram que a Suíça perde cada vez mais postos de trabalho por conta da robotização dos setores produtivos e que há um grande número de pessoas que realiza funções não reconhecidas ou remuneradas, como cuidar dos filhos ou de parentes doentes e idosos.
Nesse contexto, uma renda mínima garantida para todos os suíços poderia acabar com situações de pobreza e dependência de alguns cidadãos dos serviços sociais, em um país onde o custo de vida é um dos mais elevados do mundo.
A ideia, no entanto, não convenceu os eleitores, que nas últimas pesquisas realizadas no país se mostraram majoritariamente contra.
Segundo esses levantamentos, a nova renda será rejeitada por cerca de 70% dos eleitores, que consideram que uma renda mínima universal não poderia ser mantida de forma sustentável. Além disso, os opositores acreditam que a ideia de ter garantida tal remuneração seria um incentivo a não trabalhar.
A iniciativa não especifica um valor para esta renda, mas alude ao fato de que o rendimento teria que ser suficiente para garantir uma vida digna. Segundo os idealizadores da ideia esse importe é similar ao estabelecido para o salário mínimo e, se for aprovado, deverá ser fixado pelos legisladores suíços.
Nenhum partido político apoia abertamente a proposta, que, mesmo reduzindo as despesas nas quais incorre atualmente o sistema de assistência social, exigiria receitas adicionais para os cofres públicos de mais de 22 bilhões de euros (cerca de R$ 88 bilhões) ao ano.