Suíços são convidados para autópsia do corpo de Arafat
Especialistas vão atrás de possíveis sinais de envenenamento
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2012 às 20h29.
Ramallah - Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.
Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.
A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.
Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.
Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.
Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.
"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.
As informações são da Associated Press.
Ramallah - Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.
Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.
A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.
Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.
Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.
Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.
"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.
As informações são da Associated Press.