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Suécia se oferece a ajudar em conversas com Coreia do Norte

O primeiro-ministro da Suécia ressaltou que a Suécia tem embaixada em Pyongyang há quatro décadas

Coreia do Norte: a Suécia tem representação diplomática na Coreia do Norte (KCNA/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de março de 2018 às 15h39.

Copenhague - A Suécia ofereceu neste sábado sua ajuda para que se concretizem as conversas entre Coreia do Norte e Estados Unidos, depois de ambas as partes se mostrarem abertas a realizar uma reunião sobre desnuclearização.

"Se pudermos ajudar de alguma maneira, o faremos. Mas também não quero especular demais sobre o que isso implicaria", disse hoje à agência sueca "TT" o primeiro-ministro, Stefan Löfven, após se reunir com o premiê de Luxemburgo, Xavier Bettel.

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Löfven - que esteve em Washington nesta semana para se reunir com o presidente americano, Donald Trump - ressaltou que a Suécia tem embaixada em Pyongyang há quatro décadas e que isso "lhe deu uma posição e uma relação com Coreia do Norte, na qual sentimos que confiam em nós".

O fato de a Suécia ter representação diplomática na Coreia do Norte, que além disso exerce as funções consulares dos EUA, fez com que vários veículos de imprensa americanos apontassem hoje o país nórdico como possível palco de uma reunião entre os líderes das duas potências nucleares, Donald Trump e Kim Jong-un.

Segundo o "Dagens Nyheter", o jornal de maior prestígio da Suécia, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, viajará "em breve" a Estocolmo para se reunir com a chanceler sueca, Margot Wallström, embora ainda não haja confirmação oficial.

De acordo com o mesmo jornal, o número dois da Chancelaria norte-coreana, Han Song-ryul, esteve na Suécia há algumas semanas em reunião secreta.

A delegação sul-coreana que viajou recentemente a Pyongyang para se encontrar com Kim Jong-un anunciou há dois dias que o líder norte-coreano está disposto a realizar uma cúpula sobre desnuclearização com Trump em maio.

Embora o presidente americano tenha aceitado a oferta quase imediatamente, a Casa Branca baixou ontem o tom e afirmou que não haverá cúpula a não ser que Washington veja antes "ações concretas" de Pyongyang que provem sua vontade sincera de abandonar as armas nucleares.

Caso o encontro aconteça, seria a primeira reunião entre líderes de Coreia do Norte e EUA após quase 70 anos de um conflito iniciado com a Guerra da Coreia (1950-1953) e de 25 anos de negociações fracassadas e tensões.

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