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Suécia rejeita recurso de Assange contra ordem de prisão

Estocolmo emitiu a ordem em 2010, depois que duas suecas denunciaram Assange, uma por estupro e outra por agressão sexual

Julian Assange, fundador do WikiLeaks: Estocolmo emitiu a ordem em 2010, depois que duas suecas denunciaram Assange, uma por estupro e outra por agressão sexual (John Stillwell/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 09h35.

Estocolmo - O Supremo Tribunal da Suécia rejeitou o recurso do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, contra a ordem de prisão por suposto estupro e agressão sexual.

Estocolmo emitiu a ordem em 2010, depois que duas suecas denunciaram Assange, uma por estupro e outra por agressão sexual.

O australiano está refugiado na embaixada do Equador de Londres desde 2012 para evitar a extradição à Suécia.

"O Supremo Tribunal está a par que os investigadores tentam interrogar Julian Assange em Londres. O Tribunal não vê nenhuma razão para suspender a ordem de detenção", afirma um comunicado.

Os investigadores suecos apresentaram em março a proposta de interrogar Assange em Londres, com a retirada do pedido para que ele viaje à Suécia para responder às denúncias. O australiano aceitou a proposta, segundo os advogados.

Assange, que será detido se tentar abandonar a embaixada equatoriana, nega as acusações e afirma que as relações sexuais com as duas mulheres aconteceram com o consenso de ambas.

Ele se recusa a viajar para a Suécia por temer uma extradição para os Estados Unidos, onde está em curso uma investigação sobre a publicação em 2010 pelo WikiLeaks de 500.000 documentos militares confidenciais sobre a guerra no Afeganistão e Iraque e 250.000 telegramas diplomáticos que provocaram constrangimento a Washington.

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O australiano está refugiado na embaixada do Equador de Londres desde 2012 para evitar a extradição à Suécia.

"O Supremo Tribunal está a par que os investigadores tentam interrogar Julian Assange em Londres. O Tribunal não vê nenhuma razão para suspender a ordem de detenção", afirma um comunicado.

Os investigadores suecos apresentaram em março a proposta de interrogar Assange em Londres, com a retirada do pedido para que ele viaje à Suécia para responder às denúncias. O australiano aceitou a proposta, segundo os advogados.

Assange, que será detido se tentar abandonar a embaixada equatoriana, nega as acusações e afirma que as relações sexuais com as duas mulheres aconteceram com o consenso de ambas.

Ele se recusa a viajar para a Suécia por temer uma extradição para os Estados Unidos, onde está em curso uma investigação sobre a publicação em 2010 pelo WikiLeaks de 500.000 documentos militares confidenciais sobre a guerra no Afeganistão e Iraque e 250.000 telegramas diplomáticos que provocaram constrangimento a Washington.

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