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Suécia recomenda, pela 1ª vez, uso de máscara nos transportes públicos

O país até agora não recomendava o uso da máscara, uma posição que ocupava sozinho na Europa

Suécia: Nesta sexta, o governo decretou a proibição da venda de álcool após as 20h locais e estendeu a educação a distância para alunos do ensino médio até 24 de janeiro (AFP/AFP)

Suécia: Nesta sexta, o governo decretou a proibição da venda de álcool após as 20h locais e estendeu a educação a distância para alunos do ensino médio até 24 de janeiro (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 16h05.

Última atualização em 18 de dezembro de 2020 às 16h59.

A Suécia recomendou nesta sexta-feira (18), pela primeira vez, o uso de máscara nos transportes públicos nos horários de pico, em um novo giro de sua polêmica estratégia para conter a propagação do coronavírus.

Mergulhado em uma segunda onda epidemiológica, o país escandinavo também adotará novas restrições, como o limite de pessoas dentro dos estabelecimentos comerciais e a redução para quatro pessoas por mesa nos restaurantes, anunciou o primeiro-ministro Stefan Löfven, em entrevista coletiva.

O país até agora não recomendava o uso da máscara, uma posição que ocupava sozinho na Europa, região que atualmente registra o maior número de casos de contágio.

Até agora, a autoridade sueca de saúde pública considerava que a eficácia das máscaras não havia sido comprovada.

Lofven, no entanto, descartou a ideia de um 'lockdown', que ele considera um "fardo muito pesado" para a população a longo prazo. A Suécia anunciou nesta sexta-feira (18) 100 mortes, elevando o total até agora a 7.993 em um país de 10,3 milhões de habitantes.

As autoridades têm reforçado as restrições, devido ao aumento de casos e mortes nesta segunda onda de contágios que o continente vive.

Nesta sexta, o governo decretou a proibição da venda de álcool após as 20h locais (16h de Brasília) e estendeu a educação a distância para alunos do ensino médio até 24 de janeiro.

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