Soldados e aviões de Israel entram no Líbano sem autorização
Patulha de infantaria de Israel entrou sem autorização no sul do Líbano, também pelo espaço aéreo
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2014 às 13h43.
Beirute - Uma patrulha de infantaria de Israel entrou nesta quinta-feira sem autorização no sul do Líbano , também pelo espaço aéreo, com vários aviões de reconhecimento, informaram o exército libanês e a agência nacional de notícias "ANN".
Oito soldados israelenses se adentraram cerca de 150 metros na área de Shahel, a oeste das disputadas fazendas de Chebaa, perto de uma posição de uma unidade indiana das forças da ONU , com as quais tiveram um enfrentamento que durou meia hora até os israelenses se retirarem, segundo a "ANN".
O exército libanês informou em comunicado que vários aviões de reconhecimento israelenses violaram o espaço aéreo libanês antes de se retirarem.
Para o chefe da Segurança Nacional, general Abbas Ibrahim, Israel e os takfiris (extremistas sunitas) constituem uma ameaça para o Líbano, por quererem levar o país a uma guerra civil.
"Os perigos do terrorismo takfiri e do sionismo são iguais e cada um reforça a posição do outro. A relação aberta e de cumplicidade entre eles não é segredo para ninguém", disse o militar em entrevista à revista "Al Amid al Amem" (Segurança Geral).
Segundo Ibrahim, "o terrorismo tenta destruir o Líbano através da criação de conflitos que aplainam o caminho para uma guerra civil por meio de ataques contra a instituição militar e os outros órgãos de segurança que garantem a paz e a estabilidade".
Ele garantiu que o Líbano não sucumbirá a essas ameaças e pediu a unidade e a solidariedade dos libaneses diante destes desafios.
As instituições de segurança precisam de "cobertura e de imunidade moral para resistir e efetuar seu dever nacional nestas circunstâncias difíceis", ressaltou.
As fazendas de Chebaa, reivindicadas pelo Líbano, continuam parcialmente sob controle de Israel, apesar de que o país ter se retirado do sul do Líbano em maio de 2000, após 22 anos de ocupação.
A situação no sul do Líbano é regida pela resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah em 2006, que deixou 1.200 mortos e milhares de feridos.
Beirute - Uma patrulha de infantaria de Israel entrou nesta quinta-feira sem autorização no sul do Líbano , também pelo espaço aéreo, com vários aviões de reconhecimento, informaram o exército libanês e a agência nacional de notícias "ANN".
Oito soldados israelenses se adentraram cerca de 150 metros na área de Shahel, a oeste das disputadas fazendas de Chebaa, perto de uma posição de uma unidade indiana das forças da ONU , com as quais tiveram um enfrentamento que durou meia hora até os israelenses se retirarem, segundo a "ANN".
O exército libanês informou em comunicado que vários aviões de reconhecimento israelenses violaram o espaço aéreo libanês antes de se retirarem.
Para o chefe da Segurança Nacional, general Abbas Ibrahim, Israel e os takfiris (extremistas sunitas) constituem uma ameaça para o Líbano, por quererem levar o país a uma guerra civil.
"Os perigos do terrorismo takfiri e do sionismo são iguais e cada um reforça a posição do outro. A relação aberta e de cumplicidade entre eles não é segredo para ninguém", disse o militar em entrevista à revista "Al Amid al Amem" (Segurança Geral).
Segundo Ibrahim, "o terrorismo tenta destruir o Líbano através da criação de conflitos que aplainam o caminho para uma guerra civil por meio de ataques contra a instituição militar e os outros órgãos de segurança que garantem a paz e a estabilidade".
Ele garantiu que o Líbano não sucumbirá a essas ameaças e pediu a unidade e a solidariedade dos libaneses diante destes desafios.
As instituições de segurança precisam de "cobertura e de imunidade moral para resistir e efetuar seu dever nacional nestas circunstâncias difíceis", ressaltou.
As fazendas de Chebaa, reivindicadas pelo Líbano, continuam parcialmente sob controle de Israel, apesar de que o país ter se retirado do sul do Líbano em maio de 2000, após 22 anos de ocupação.
A situação no sul do Líbano é regida pela resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah em 2006, que deixou 1.200 mortos e milhares de feridos.