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Soldado que vazou informações pede que Obama reduza condenação

A militar foi sentenciada em agosto de 2013 por facilitar mais de 700 mil documentos ao site de Julian Assange

Chelsea Manning: ela insistiu que não está pedindo perdão, e sim uma redução da condenação (REUTERS/Gary Cameron/Files)
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AFP

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 09h10.

A soldado transgênero Chelsea Manning, condenada por vazar informações confidenciais ao site WikiLeaks , pediu ao presidenteBarack Obama que reduza sua pena de 35 anos antes de deixar a Casa Branca, informou o jornal The New York Times.

A militar, conhecida anteriormente com o nome de Bradley Manning, foi sentenciada em agosto de 2013 por facilitar mais de 700 mil documentos ao site de Julian Assange.

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Manning, de 28 anos, insistiu que não está pedindo perdão, e sim uma redução da condenação.

"A única coisa que peço é poder sair da prisão depois de seis anos de confinamento (...) por não ter tido a intenção de prejudicar os interesses dos Estados Unidos ou de nenhum membro do exército", afirmou em carta ao jornal.

A soldado já tentou se suicidar em duas ocasiões e fez greve de fome em setembro na prisão de Fort Leavenworth, situada no Kansas (centro), com o objetivo de receber atenção necessária para sua mudança de sexo.

Considerada uma heroína por um setor da sociedade por ter revelado práticas do governo nas guerra do Iraque e Afeganistão, a justiça a denunciou por traição ao considerar que colocou o país e seus companheiros de farda em perigo.

O pedido formal de Manning inclui cartas de Daniel Ellsberg, ex-funcionário que revelou documentos secretos do Pentágono sobre a Guerra do Vietnã em 1971, do jornalista Glenn Greenwald e do ex-promotor militar Morris Davis.

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