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Soldado foi atropelado antes de ser esfaqueado em Londres

O soldado Lee Rigby foi assassinado por supostos extremistas islamitas no dia 22

Jornalistas em frente ao tribunal de Southwark: a necropsia revelou esta semana que Lee Rigby havia morrido devido a múltiplos ferimentos incisos (Justin Tallis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 13h22.

Londres - O soldado assassinado por supostos extremistas islamitas no dia 22, em Londres, foi atropelado antes de ser atacado a facadas pelo dois homens, declarou um policial na abertura da investigação judicial sobre sua morte.

Lee Rigby, de 25 anos, foi brutalmente atacado quando retornava ao Quartel da Artilharia Real de Woolwich (sudeste de Londres), depois de ter passado a manhã na Torre de Londres com a equipe de recrutamento do Regimento de Fuzileiros.

"Ao chegar à (rua) Artillery Place, é possível ver um veículo que desvia em direção à pista pela qual ele andava e o atinge", declarou o inspetor Grant Mallon, do setor antiterrorista da Scotland Yard.

"Então os dois ocupantes saem do veículo e o atacam com uma faca de açougueiro e com outra faca", acrescentou Maillon na audiência presidida por um juiz forense no tribunal londrino de Southwark.

A necropsia revelou esta semana que Lee Rigby havia morrido devido a múltiplos ferimentos incisos.

A investigação judicial, que deve determinar as circunstâncias da morte do militar britânico, embora sem estabelecer responsabilidades penais, foi adiada para uma data indefinida enquanto a investigação policial prossegue.


A família de Lee Rigby, que era separado e tinha um filho de dois anos, não esteve presente na audiência de quarta-feira, mas divulgou um comunicado pedindo para que o nome do soldado não seja utilizado como uma desculpa para realizar ataques contra terceiros.

"Não desejaríamos que outras famílias vivessem esta experiência horrível e pedimos a todos que mantenham a calma e manifestem seu respeito de maneira pacífica", declarou após o registro de alguns ataques contra alvos muçulmanos no Reino Unido.

Como estava programado desde antes do assassinato, a rainha Elizabeth II visitou nesta sexta o quartel de Woolwich, mas prestou homenagem ao soldado em particular, reunindo-se com alguns de seus superiores e colegas.

Já a polícia anunciou a décima primeira detenção ligada a este caso, a de um homem de 45 anos suspeito de estar envolvido no fornecimento ilegal de armas de fogo.

Um dos dois supostos autores do crime, o britânico de origem nigeriana Michael Adebowale, de 22 anos, foi acusado formalmente na quinta-feira de homicídio e posse de arma de fogo.

O outro, Michael Adebolajo, de 28, que, assim como o primeiro suspeito, foi baleado pela polícia no local do assassinato no momento de sua detenção, continua hospitalizado e ainda não pôde ser interrogado pela polícia.

Ambos foram filmados e fotografados por testemunhas após o ataque no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres.

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Londres - O soldado assassinado por supostos extremistas islamitas no dia 22, em Londres, foi atropelado antes de ser atacado a facadas pelo dois homens, declarou um policial na abertura da investigação judicial sobre sua morte.

Lee Rigby, de 25 anos, foi brutalmente atacado quando retornava ao Quartel da Artilharia Real de Woolwich (sudeste de Londres), depois de ter passado a manhã na Torre de Londres com a equipe de recrutamento do Regimento de Fuzileiros.

"Ao chegar à (rua) Artillery Place, é possível ver um veículo que desvia em direção à pista pela qual ele andava e o atinge", declarou o inspetor Grant Mallon, do setor antiterrorista da Scotland Yard.

"Então os dois ocupantes saem do veículo e o atacam com uma faca de açougueiro e com outra faca", acrescentou Maillon na audiência presidida por um juiz forense no tribunal londrino de Southwark.

A necropsia revelou esta semana que Lee Rigby havia morrido devido a múltiplos ferimentos incisos.

A investigação judicial, que deve determinar as circunstâncias da morte do militar britânico, embora sem estabelecer responsabilidades penais, foi adiada para uma data indefinida enquanto a investigação policial prossegue.


A família de Lee Rigby, que era separado e tinha um filho de dois anos, não esteve presente na audiência de quarta-feira, mas divulgou um comunicado pedindo para que o nome do soldado não seja utilizado como uma desculpa para realizar ataques contra terceiros.

"Não desejaríamos que outras famílias vivessem esta experiência horrível e pedimos a todos que mantenham a calma e manifestem seu respeito de maneira pacífica", declarou após o registro de alguns ataques contra alvos muçulmanos no Reino Unido.

Como estava programado desde antes do assassinato, a rainha Elizabeth II visitou nesta sexta o quartel de Woolwich, mas prestou homenagem ao soldado em particular, reunindo-se com alguns de seus superiores e colegas.

Já a polícia anunciou a décima primeira detenção ligada a este caso, a de um homem de 45 anos suspeito de estar envolvido no fornecimento ilegal de armas de fogo.

Um dos dois supostos autores do crime, o britânico de origem nigeriana Michael Adebowale, de 22 anos, foi acusado formalmente na quinta-feira de homicídio e posse de arma de fogo.

O outro, Michael Adebolajo, de 28, que, assim como o primeiro suspeito, foi baleado pela polícia no local do assassinato no momento de sua detenção, continua hospitalizado e ainda não pôde ser interrogado pela polícia.

Ambos foram filmados e fotografados por testemunhas após o ataque no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres.

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