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Soldado americano se declara culpado por morte de afegãos

O soldado é acusado de ter saído de sua base no distrito de Pnajwayi, na província de Kandahar, na noite de 11 de março de 2012 e de ter disparado contra civis


	Soldado americano no Afeganistão: desde o dia seguinte ao massacre, o secretário de Defesa, Leon Panetta, havia afirmando que o autor poderia ser condenado à pena de morte.
 (AFP)

Soldado americano no Afeganistão: desde o dia seguinte ao massacre, o secretário de Defesa, Leon Panetta, havia afirmando que o autor poderia ser condenado à pena de morte. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 15h54.

Um soldado americano se declarou culpado, nesta quarta-feira, de ter matado 16 camponeses afegãos no ano passado, em uma audiência militar na qual espera escapar da sentença de morte.

O sargento Robert Bales, de 39 anos, se declarou culpado de 16 acusações de assassinato no massacre realizado no sul do Afeganistão em março do ano passado. Seu advogado disse na semana passada que ele se declararia culpado caso a acusação não pedisse sua execução.

O soldado é acusado de ter saído de sua base no distrito de Pnajwayi, na província de Kandahar, na noite de 11 de março de 2012 e de ter disparado contra civis, matando principalmente mulheres e crianças. Depois voltou à base e se rendeu.

Desde o dia seguinte ao massacre, o secretário de Defesa, Leon Panetta, havia afirmando que o autor poderia ser condenado à pena de morte.

Seu advogado, John Browne, anunciou na semana passada que havia "alcançado um acordo com o exército para que seja retirada a pena de morte com a condição de que Robert Bales se declare culpado".

"A pena será pronunciada em setembro e então será possível saber se é condenado à prisão perpétua ou se poderá se beneficiar com liberdade condicional", havia acrescentado o advogado em uma entrevista televisionada.

Em uma audiência preliminar em novembro, familiares do sargento tentaram demonstrar sua inocência, descrevendo-o como um homem "corajoso e respeitável", e seu advogado se referiu à influência de álcool, medicamentos e ao estresse ao qual seu cliente teria estado submetido antes do massacre.

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