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Sobe para 10 mil os casos confirmados de dengue na Argentina

O número fornecido pelo ministro argentino aumenta assim em 5 mil pessoas o total noticiado pelo portal "Infobae" em 2 de março

Argentina: na província de Buenos Aires, segundo o mesmo relatório, foram computados 348 casos de contágio (Dolphinphoto/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 16h32.

Buenos Aires - O ministro da Saúde da Argentina , Jorge Lemus, informou nesta quarta-feira que os casos confirmados de dengue no país já chegam a 10 mil, aos quais seria preciso somar cerca de 6 mil em fase de estudo, o que representa um surto semelhante ao ocorrido em 2009.

Depois de se reunir com os ministros do ramo das diferentes províncias, ele esclareceu em entrevista coletiva que os casos notificados da doença somam 20 mil, aos quais é preciso diminuir os que já foram descartados (4 mil) e os que estão sendo analisados, embora tenha adiantado que o pico da doença será após a Semana Santa.

O número fornecido pelo ministro aumenta assim em 5 mil pessoas o total noticiado pelo portal "Infobae" em 2 de março, quando afirmou que o número de casos notificados em todo o país era de 15 mil.

"Estamos fazendo grandes esforços para enfrentar este enorme surto que se aproxima aos níveis de 2009", disse o titular da Saúde, que se mostrou tranquilo com relação a gravidade dos casos: "nenhum é grave e ainda não tivemos mortes", precisou.

Nas províncias, a região mais afetada continua sendo Misiones, que faz fronteira com os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com pouco mais de 5.900 casos confirmados, seguida de Formosa, que, conforme o último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde, com data de 4 de março, contabilizou 717 infecções desde o início do ano.

Na província de Buenos Aires, segundo o mesmo relatório, foram computados 348 casos de contágio, sendo 239 importados, enquanto na capital argentina existem 157 infecções, embora só 62 se tenham se produzido por uma picada do mosquito Aedes aegypti dentro do território da cidade.

"Estamos em emergência sanitária desde 4 de novembro", lembrou Lemus.

Ele anunciou que um grupo de especialista está estudando a eficácia de uma vacina. Até o momento, foi possível provar que este tipo de ferramenta é efetiva, principalmente, em lugares onde a doença é "endêmica e não epidêmica" e que a efetividade média da injeção só alcança 60%.

Por outro lado, informou que as outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o vírus do zika e o chicungunha, contabilizaram 16 e 55 casos confirmados, respectivamente, somando os autóctones e os importados.

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Buenos Aires - O ministro da Saúde da Argentina , Jorge Lemus, informou nesta quarta-feira que os casos confirmados de dengue no país já chegam a 10 mil, aos quais seria preciso somar cerca de 6 mil em fase de estudo, o que representa um surto semelhante ao ocorrido em 2009.

Depois de se reunir com os ministros do ramo das diferentes províncias, ele esclareceu em entrevista coletiva que os casos notificados da doença somam 20 mil, aos quais é preciso diminuir os que já foram descartados (4 mil) e os que estão sendo analisados, embora tenha adiantado que o pico da doença será após a Semana Santa.

O número fornecido pelo ministro aumenta assim em 5 mil pessoas o total noticiado pelo portal "Infobae" em 2 de março, quando afirmou que o número de casos notificados em todo o país era de 15 mil.

"Estamos fazendo grandes esforços para enfrentar este enorme surto que se aproxima aos níveis de 2009", disse o titular da Saúde, que se mostrou tranquilo com relação a gravidade dos casos: "nenhum é grave e ainda não tivemos mortes", precisou.

Nas províncias, a região mais afetada continua sendo Misiones, que faz fronteira com os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com pouco mais de 5.900 casos confirmados, seguida de Formosa, que, conforme o último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde, com data de 4 de março, contabilizou 717 infecções desde o início do ano.

Na província de Buenos Aires, segundo o mesmo relatório, foram computados 348 casos de contágio, sendo 239 importados, enquanto na capital argentina existem 157 infecções, embora só 62 se tenham se produzido por uma picada do mosquito Aedes aegypti dentro do território da cidade.

"Estamos em emergência sanitária desde 4 de novembro", lembrou Lemus.

Ele anunciou que um grupo de especialista está estudando a eficácia de uma vacina. Até o momento, foi possível provar que este tipo de ferramenta é efetiva, principalmente, em lugares onde a doença é "endêmica e não epidêmica" e que a efetividade média da injeção só alcança 60%.

Por outro lado, informou que as outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o vírus do zika e o chicungunha, contabilizaram 16 e 55 casos confirmados, respectivamente, somando os autóctones e os importados.

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