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Snowden causou mais prejuízo do que bem aos EUA, diz Obama

Barack Obama disse que as revelações do ex-técnico da CIA trouxeram mais prejuízo do que transparência

O presidente norte-americano, Barack Obama: governante anunciou reformas sobre os procedimentos de espionagem (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 14h58.

Washington -O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta sexta-feira que as revelações do ex-técnico da CIA Edward Snowden sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) trouxeram "mais prejuízo do que transparência".

O governante, que hoje anunciou reformas sobre os procedimentos de espionagem, afirmou que não quer julgar "as motivações ou ações de Snowden", mas, segundo Obama, elas revelaram "métodos aos nossos adversários que poderiam impactar nossas operações".

"A defesa de nossa nação depende em parte da fidelidade daqueles nos quais confiamos os segredos do país", advertiu Obama durante sua apresentação de novas medidas, que incluem limites ao acúmulo de registros telefônicos, detalham as razões para espionar as comunicações de estrangeiros e aumentam as garantias de que não se vigiará pessoas que não representam uma ameaça.

"Se cada pessoa que tem objeções à política do governo revelar informação confidencial por sua conta, então nunca poderemos manter nosso povo seguro e realizar nossa política externa", argumentou o presidente.

Obama considerou que as revelações de Snowden, refugiado na Rússia e requerido pela Justiça americana, os obrigaram a trabalhar em "uma tarefa maior que simplesmente reparar o prejuízo em nossas operações ou prevenir mais vazamentos".

Neste sentido, assegurou que o objetivo é manter o equilíbrio entre segurança nacional e privacidade, sem descuidar das ameaças "terroristas, da proliferação (de armas) ou dos ataques cibernéticos".

O presidente disse que, desde os atentados de 11 de setembro de 2001, a inteligência americana teve que passar de espionar especialmente governos hostis para fazer o mesmo sobre indivíduos e organizações terroristas.

Isto fez com que a NSA visse aumentado seu poder de espionagem, algo que foi detalhado pelos vazamentos realizados desde o ano passado por Snowden e desencadeou um amplo debate nos Estados Unidos e no exterior.

Segundo Obama, "ninguém espera que a China tenha um debate aberto sobre seus programas de vigilância ou que a Rússia leve em conta as preocupações sobre a privacidade".

*Atualizada às 15h58 do dia 17/01/2014

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Washington -O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta sexta-feira que as revelações do ex-técnico da CIA Edward Snowden sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) trouxeram "mais prejuízo do que transparência".

O governante, que hoje anunciou reformas sobre os procedimentos de espionagem, afirmou que não quer julgar "as motivações ou ações de Snowden", mas, segundo Obama, elas revelaram "métodos aos nossos adversários que poderiam impactar nossas operações".

"A defesa de nossa nação depende em parte da fidelidade daqueles nos quais confiamos os segredos do país", advertiu Obama durante sua apresentação de novas medidas, que incluem limites ao acúmulo de registros telefônicos, detalham as razões para espionar as comunicações de estrangeiros e aumentam as garantias de que não se vigiará pessoas que não representam uma ameaça.

"Se cada pessoa que tem objeções à política do governo revelar informação confidencial por sua conta, então nunca poderemos manter nosso povo seguro e realizar nossa política externa", argumentou o presidente.

Obama considerou que as revelações de Snowden, refugiado na Rússia e requerido pela Justiça americana, os obrigaram a trabalhar em "uma tarefa maior que simplesmente reparar o prejuízo em nossas operações ou prevenir mais vazamentos".

Neste sentido, assegurou que o objetivo é manter o equilíbrio entre segurança nacional e privacidade, sem descuidar das ameaças "terroristas, da proliferação (de armas) ou dos ataques cibernéticos".

O presidente disse que, desde os atentados de 11 de setembro de 2001, a inteligência americana teve que passar de espionar especialmente governos hostis para fazer o mesmo sobre indivíduos e organizações terroristas.

Isto fez com que a NSA visse aumentado seu poder de espionagem, algo que foi detalhado pelos vazamentos realizados desde o ano passado por Snowden e desencadeou um amplo debate nos Estados Unidos e no exterior.

Segundo Obama, "ninguém espera que a China tenha um debate aberto sobre seus programas de vigilância ou que a Rússia leve em conta as preocupações sobre a privacidade".

*Atualizada às 15h58 do dia 17/01/2014

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