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Sírios iniciam Ramadã sombrio após morte de 80 em Hama

Período sagrado de jejum muçulmano prossegue com tropas fiéis ao governo ocupando a capital da Síria

O presidente Assad reiterou que a Síria estava enfrentando uma conspiração estrangeira, após domingo sangrento na capital do país (Carlos Alvarez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 10h50.

Amã - Os sírios iniciaram o jejum muçulmano, conhecido como Ramadã, em um clima sombrio nesta segunda-feira, depois que tropas invadiram Hama, local de um massacre em 1982, em um dos dias mais sangrentos dos cinco meses de revolta contra o presidente Bashar al-Assad.

Ativistas de direitos humanos disseram que 80 civis foram mortos no ataque de domingo, que teve apoio de tanques, contra a cidade localizada na região central do país onde o pai de Assad reprimiu uma revolta armada da Irmandade Muçulmana há 29 anos, destruindo bairros e matando milhares de pessoas.

Forças de segurança, dominada pela facção minoritária de Assad, o Alawite, sitiaram a cidade de maioria sunita e com 700 mil habitantes durante quase um mês antes da repressão de domingo, véspera do Ramadã. O mês sagrado é um ritual em que os muçulmanos ficam de jejum entre o nascer e o pôr-do-sol.

Muitas pessoas se reúnem à noite para as orações nas mesquitas, ocasiões que manifestantes poderão usar para realizar mais protestos.

Em uma carta ao Exército, Assad reiterou que a Síria estava enfrentando uma conspiração estrangeira para disseminar a disputa sectária com o objetivo de "dividir a Síria em pequenos Estados que competem para satisfazer aqueles que trabalharam para cortá-los em pedaços."

"Todo o povo honorável da Síria tem a certeza de que irá emergir mais forte dessa crise", disse Assad.

"Eles querem gerar uma disputa sectária que destrói tudo. Conseguimos prevenir contra o conflito sectário e nos examinar para descobrir os erros para poder resolvê-los."

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Amã - Os sírios iniciaram o jejum muçulmano, conhecido como Ramadã, em um clima sombrio nesta segunda-feira, depois que tropas invadiram Hama, local de um massacre em 1982, em um dos dias mais sangrentos dos cinco meses de revolta contra o presidente Bashar al-Assad.

Ativistas de direitos humanos disseram que 80 civis foram mortos no ataque de domingo, que teve apoio de tanques, contra a cidade localizada na região central do país onde o pai de Assad reprimiu uma revolta armada da Irmandade Muçulmana há 29 anos, destruindo bairros e matando milhares de pessoas.

Forças de segurança, dominada pela facção minoritária de Assad, o Alawite, sitiaram a cidade de maioria sunita e com 700 mil habitantes durante quase um mês antes da repressão de domingo, véspera do Ramadã. O mês sagrado é um ritual em que os muçulmanos ficam de jejum entre o nascer e o pôr-do-sol.

Muitas pessoas se reúnem à noite para as orações nas mesquitas, ocasiões que manifestantes poderão usar para realizar mais protestos.

Em uma carta ao Exército, Assad reiterou que a Síria estava enfrentando uma conspiração estrangeira para disseminar a disputa sectária com o objetivo de "dividir a Síria em pequenos Estados que competem para satisfazer aqueles que trabalharam para cortá-los em pedaços."

"Todo o povo honorável da Síria tem a certeza de que irá emergir mais forte dessa crise", disse Assad.

"Eles querem gerar uma disputa sectária que destrói tudo. Conseguimos prevenir contra o conflito sectário e nos examinar para descobrir os erros para poder resolvê-los."

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