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Síria: diálogo nacional promovido por Assad começará na próxima 2ª

Para partido do presidente, as reuniões tem como objetivo "manter a aceleração das reformas" anunciadas para obter "ampla participação do público na construção da Síria"

O governo sírio acusa grupos armados e terroristas de estarem por trás dos protestos contra o regime (Courtney Kealy/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 06h44.

Cairo - O diálogo nacional anunciado pelo presidente da Síria, Bashar al Assad, começará na próxima segunda-feira em todas as províncias do país, informou o partido governamental Baath, enquanto prossegue a campanha de repressão dos protestos contra o regime.

O Baath assegurou em seu site que as sessões do diálogo nacional nas províncias começarão na segunda-feira com o objetivo de "manter a aceleração das reformas" anunciadas por Assad e obter uma "ampla participação do público na construção da Síria".

Esta iniciativa foi anunciada pelo presidente sírio, em reação aos protestos, em discurso no final de julho perante os estudantes da universidade de Damasco, no qual ressaltou que o diálogo se abriria nas províncias e terminaria em um congresso nacional central.

Em sua nota, o Baath precisou que nessas sessões, que acontecerão até 20 de setembro em todas as províncias e universidades do país, se debaterá a reforma política e socioeconômica, os assuntos do Governo local e as necessidades de cada província.

Segundo a mesma fonte, o diálogo será dirigido por comitês preparatórios locais e acolherá todas as sensibilidades políticas: representantes dos partidos, opositores e personalidades independentes.

As atas das reuniões, acompanhadas com uma lista de representantes de cada província, serão enviadas ao Conselho de Ministros para a preparação de um congresso central do diálogo nacional, cuja data ainda não está decidida.

Na noite desta quarta-feira, porém, enquanto se anunciava este diálogo nacional a campanha de repressão continuava, segundo a oposição, que denunciou a morte de uma menina em Deir ez Zor por disparos da Polícia e dos "shabiha" (pistoleiros do regime), assim como batidas policiais e detenções em diferentes regiões do país.

O governo sírio acusa grupos armados e terroristas de estarem por trás dos protestos contra o regime. Até o momento, morreram 1.975 civis e 459 efetivos das forças de segurança, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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O Baath assegurou em seu site que as sessões do diálogo nacional nas províncias começarão na segunda-feira com o objetivo de "manter a aceleração das reformas" anunciadas por Assad e obter uma "ampla participação do público na construção da Síria".

Esta iniciativa foi anunciada pelo presidente sírio, em reação aos protestos, em discurso no final de julho perante os estudantes da universidade de Damasco, no qual ressaltou que o diálogo se abriria nas províncias e terminaria em um congresso nacional central.

Em sua nota, o Baath precisou que nessas sessões, que acontecerão até 20 de setembro em todas as províncias e universidades do país, se debaterá a reforma política e socioeconômica, os assuntos do Governo local e as necessidades de cada província.

Segundo a mesma fonte, o diálogo será dirigido por comitês preparatórios locais e acolherá todas as sensibilidades políticas: representantes dos partidos, opositores e personalidades independentes.

As atas das reuniões, acompanhadas com uma lista de representantes de cada província, serão enviadas ao Conselho de Ministros para a preparação de um congresso central do diálogo nacional, cuja data ainda não está decidida.

Na noite desta quarta-feira, porém, enquanto se anunciava este diálogo nacional a campanha de repressão continuava, segundo a oposição, que denunciou a morte de uma menina em Deir ez Zor por disparos da Polícia e dos "shabiha" (pistoleiros do regime), assim como batidas policiais e detenções em diferentes regiões do país.

O governo sírio acusa grupos armados e terroristas de estarem por trás dos protestos contra o regime. Até o momento, morreram 1.975 civis e 459 efetivos das forças de segurança, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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