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Síria descumpre prazos para retirada das armas químicas

Síria não respeitou as obrigações internacionais ao não cumprir o prazo para a retirada de seu território de 1.200 toneladas de agentes químicos

OPAQ: além das 700 toneladas de agentes químicos que deveriam ter saído da Síria até 31 de dezembro, hoje deveriam ter deixado o território outras 500 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 12h48.

Haia - A Síria não respeitou as obrigações internacionais em termos de destruição de seu arsenal químico, ao não cumprir o prazo, nesta quarta-feira, para a retirada de seu território de 1.200 toneladas de agentes químicos.

Um porta-voz da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Michael Luhan, afirmou à AFP que esta situação era "evidente".

"Não há necessidade de acrescentar nenhum comentário", completou.

O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faysal Meqdad, afirmou que o país está decidido a "aplicar por completo" o acordo sobre a destruição do arsenal químico.

Meqdad citou, no entanto, as "dificuldades" que impediam as autoridades sírias a respeitar as obrigações, provocadas pelos "grupos terroristas armados", em referência à oposição e aos rebeldes sírios.

Além das 700 toneladas de agentes químicos que deveriam ter saído da Síria até 31 de dezembro, nesta quarta-feira deveriam ter deixado o território outras 500 toneladas de agentes "categoria 2".

Apenas dois carregamentos agentes químicos partiram do porto sírio de Lataquia em 7 e 27 de janeiro, o que, segundo Washington, representa quase 4% das toneladas que deveriam ter sido retiradas até 31 de dezembro.

O plano de desarmamento químico da Síria aprovado pela ONU , após um acordo entre Moscou e Washington, prevê a eliminação da totalidade do arsenal químico sírio até 30 de junho.

O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu na sexta-feira em Berlim ao presidente sirio, Bashar al-Assad, que respeite suas obrigações internacionais. Também advertiu sobre as consequências caso não respeite. A ONU prevê de sanções até ações militares.

Na região, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) começou a fornecer vacinas contra a pólio no campo sírio de refugiados de Yarmuk.

Segundo uma ONG, pelo menos 88 pessoas morreram de fome e por falta de cuidados médicos neste campo, cercado durante meses pelo exército sírio, antes de um acordo que permitiu o envio de alimentos e remédios.

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Haia - A Síria não respeitou as obrigações internacionais em termos de destruição de seu arsenal químico, ao não cumprir o prazo, nesta quarta-feira, para a retirada de seu território de 1.200 toneladas de agentes químicos.

Um porta-voz da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Michael Luhan, afirmou à AFP que esta situação era "evidente".

"Não há necessidade de acrescentar nenhum comentário", completou.

O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faysal Meqdad, afirmou que o país está decidido a "aplicar por completo" o acordo sobre a destruição do arsenal químico.

Meqdad citou, no entanto, as "dificuldades" que impediam as autoridades sírias a respeitar as obrigações, provocadas pelos "grupos terroristas armados", em referência à oposição e aos rebeldes sírios.

Além das 700 toneladas de agentes químicos que deveriam ter saído da Síria até 31 de dezembro, nesta quarta-feira deveriam ter deixado o território outras 500 toneladas de agentes "categoria 2".

Apenas dois carregamentos agentes químicos partiram do porto sírio de Lataquia em 7 e 27 de janeiro, o que, segundo Washington, representa quase 4% das toneladas que deveriam ter sido retiradas até 31 de dezembro.

O plano de desarmamento químico da Síria aprovado pela ONU , após um acordo entre Moscou e Washington, prevê a eliminação da totalidade do arsenal químico sírio até 30 de junho.

O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu na sexta-feira em Berlim ao presidente sirio, Bashar al-Assad, que respeite suas obrigações internacionais. Também advertiu sobre as consequências caso não respeite. A ONU prevê de sanções até ações militares.

Na região, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) começou a fornecer vacinas contra a pólio no campo sírio de refugiados de Yarmuk.

Segundo uma ONG, pelo menos 88 pessoas morreram de fome e por falta de cuidados médicos neste campo, cercado durante meses pelo exército sírio, antes de um acordo que permitiu o envio de alimentos e remédios.

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