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Síria convoca eleições municipais para 12 de dezembro

Votação foi anunciada por Bashar al Assad como resposta a onda de protestos contra o governo

O presidente sírio Bashar al Assad anunciou em agosto que pretendia realizar eleições em 2011 (AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 15h59.

Cairo - O presidente sírio, Bashar al Assad, convocou nesta quarta-feira a realização de eleições municipais para o dia 12 de dezembro, em meio a cruel repressão dos protestos contra seu regime.

Assad emitiu decreto, divulgado pela agência oficial de notícias "Sana", em que convoca às urnas a população para eleger os Conselhos Locais nessa data.

A realização de eleições municipais foi anunciada em agosto, quando as autoridades aprovaram a lei de administração local, que regerá esse pleito.

Em comunicado, o ministro de Administração Local, Omar Ibrahim Galauanji, assegurou que esta convocação demonstra "a seriedade e a credibilidade dos líderes (sírios) em seu compromisso de realizar eleições antes do fim de 2011, como tinha sido anunciado anteriormente".

As mudanças introduzidas na lei eleitoral não foram as únicas adotadas por Al Assad para tentar apaziguar a revolta popular contra seu regime, que explodiu em meados de março.

O governante sírio também deu sinal verde a uma nova norma para abrir a Síria ao multipartidarismo, ao permitir a criação de partidos políticos, e suspendeu o Estado de Emergência, vigente desde 1963.

Quanto às eleições legislativas, Al Assad afirmou em entrevista à televisão estatal em agosto, que serão organizadas em fevereiro de 2012.

Entretanto, estas reformas foram acompanhadas de uma dura repressão por parte das forças de segurança contra os civis que participam dos protestos, nas quais já morreram cerca de 2.700 pessoas, de acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta quarta-feira, o grupo opositor Comitê de Coordenação Local denunciou a morte de pelo menos 11 pessoas em diferentes pontos do país, embora a maioria delas tenha sido ferida ou detida em dias anteriores.

O ativista deste grupo, Hozam Ibrahim, disse à agência Efe que entre as vítimas há soldados desertores e civis, dos quais a maior parte morreu nas províncias centrais de Homs e Hama, e na província de Idleb, no norte.

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Cairo - O presidente sírio, Bashar al Assad, convocou nesta quarta-feira a realização de eleições municipais para o dia 12 de dezembro, em meio a cruel repressão dos protestos contra seu regime.

Assad emitiu decreto, divulgado pela agência oficial de notícias "Sana", em que convoca às urnas a população para eleger os Conselhos Locais nessa data.

A realização de eleições municipais foi anunciada em agosto, quando as autoridades aprovaram a lei de administração local, que regerá esse pleito.

Em comunicado, o ministro de Administração Local, Omar Ibrahim Galauanji, assegurou que esta convocação demonstra "a seriedade e a credibilidade dos líderes (sírios) em seu compromisso de realizar eleições antes do fim de 2011, como tinha sido anunciado anteriormente".

As mudanças introduzidas na lei eleitoral não foram as únicas adotadas por Al Assad para tentar apaziguar a revolta popular contra seu regime, que explodiu em meados de março.

O governante sírio também deu sinal verde a uma nova norma para abrir a Síria ao multipartidarismo, ao permitir a criação de partidos políticos, e suspendeu o Estado de Emergência, vigente desde 1963.

Quanto às eleições legislativas, Al Assad afirmou em entrevista à televisão estatal em agosto, que serão organizadas em fevereiro de 2012.

Entretanto, estas reformas foram acompanhadas de uma dura repressão por parte das forças de segurança contra os civis que participam dos protestos, nas quais já morreram cerca de 2.700 pessoas, de acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta quarta-feira, o grupo opositor Comitê de Coordenação Local denunciou a morte de pelo menos 11 pessoas em diferentes pontos do país, embora a maioria delas tenha sido ferida ou detida em dias anteriores.

O ativista deste grupo, Hozam Ibrahim, disse à agência Efe que entre as vítimas há soldados desertores e civis, dos quais a maior parte morreu nas províncias centrais de Homs e Hama, e na província de Idleb, no norte.

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