Síria condena bombardeio da coalizão como agressão flagrante
O ataque provocou a morte de três soldados, deixou outros 13 feridos, também destruiu um armazém de armas
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 07h25.
Damasco - O governo da Síria condenou nesta segunda-feira, de forma categórica, o bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que provocou a morte de três soldados sírios, classificando a ação de "agressão flagrante".
Segundo a agência de notícias oficial "Sana", o Ministério das Relações Exteriores da Síria afirmou que a agressão "contradiz firmemente os objetivos da Carta das Nações Unidas".
Por isso, em cartas enviadas ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, pediu que o órgão "atue imediatamente contra essa agressão e tome medidas para evitar que se repita".
Nas mensagens, o ministério explicou que, ontem à noite, quatro aviões da coalizão internacional atacaram com nove bombas um acampamento militar do Exército sírio na cidade de Deir ez Zor.
O ataque provocou a morte de três soldados e deixou outros 13 feridos. Além disso, destruiu três veículos blindados, quatro carros de transporte de tropas e um armazém de armas.
A Chancelaria da Síria ressaltou que a agressão "obstrui os esforços na luta contra o terrorismo e reafirma a falta de seriedade e credibilidade da coalizão americana na hora de combater os jihadistas de forma efetiva".
E lembrou que o incidente ocorre em um momento no qual o Exército da Síria enfrenta vários desafios diante de grupos terroristas 'takfiri' (muçulmanos radicais), como a organização Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que estão "se estendendo pela geografia" do país.
"Os terroristas demonstraram que não têm fronteiras e representam uma ameaça para a segurança, a estabilidade e a paz regional e mundial".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que o ataque atingiu o acampamento militar de Siaqa, perto da cidade de Ayash, na província de Deir ez Zor, no nordeste do país.
Essa é a primeira vez que um bombardeio da coalizão internacional contra o EI atinge uma posição do regime de Bashar al Assad desde o início das operações no território sírio em setembro de 2014.
No último mês, os bombardeios em zonas conquistadas pelo EI foram intensificados desde os atentados terroristas de Paris, que provocaram a morte de 130 pessoas e reivindicado pela organização.
A França reforçou a ofensiva contra os jihadistas nas últimas semanas e ganhou na quarta-feira o apoio do Reino Unido, que decidiu se unir aos bombardeios da coalizão na Síria.
A Rússia, aliada de Assad, também intensificou seus ataques aéreos contra posições dos extremistas.
Damasco - O governo da Síria condenou nesta segunda-feira, de forma categórica, o bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que provocou a morte de três soldados sírios, classificando a ação de "agressão flagrante".
Segundo a agência de notícias oficial "Sana", o Ministério das Relações Exteriores da Síria afirmou que a agressão "contradiz firmemente os objetivos da Carta das Nações Unidas".
Por isso, em cartas enviadas ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, pediu que o órgão "atue imediatamente contra essa agressão e tome medidas para evitar que se repita".
Nas mensagens, o ministério explicou que, ontem à noite, quatro aviões da coalizão internacional atacaram com nove bombas um acampamento militar do Exército sírio na cidade de Deir ez Zor.
O ataque provocou a morte de três soldados e deixou outros 13 feridos. Além disso, destruiu três veículos blindados, quatro carros de transporte de tropas e um armazém de armas.
A Chancelaria da Síria ressaltou que a agressão "obstrui os esforços na luta contra o terrorismo e reafirma a falta de seriedade e credibilidade da coalizão americana na hora de combater os jihadistas de forma efetiva".
E lembrou que o incidente ocorre em um momento no qual o Exército da Síria enfrenta vários desafios diante de grupos terroristas 'takfiri' (muçulmanos radicais), como a organização Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que estão "se estendendo pela geografia" do país.
"Os terroristas demonstraram que não têm fronteiras e representam uma ameaça para a segurança, a estabilidade e a paz regional e mundial".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que o ataque atingiu o acampamento militar de Siaqa, perto da cidade de Ayash, na província de Deir ez Zor, no nordeste do país.
Essa é a primeira vez que um bombardeio da coalizão internacional contra o EI atinge uma posição do regime de Bashar al Assad desde o início das operações no território sírio em setembro de 2014.
No último mês, os bombardeios em zonas conquistadas pelo EI foram intensificados desde os atentados terroristas de Paris, que provocaram a morte de 130 pessoas e reivindicado pela organização.
A França reforçou a ofensiva contra os jihadistas nas últimas semanas e ganhou na quarta-feira o apoio do Reino Unido, que decidiu se unir aos bombardeios da coalizão na Síria.
A Rússia, aliada de Assad, também intensificou seus ataques aéreos contra posições dos extremistas.