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SIP repudia campanha de desprestígio a mídia venezuelana

Para o presidente da comissão, as campanhas são "estratégia comunicacional do governo, que emprega políticas restritivas à livre circulação da informação"

Venezuela: "campanha de propaganda negativa e desprestígio" é feita pela TV pública e pelo governo do país (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 11h40.

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) repudiou nesta quinta-feira a "campanha de propaganda negativa e desprestígio" contra vários veículos comunicação venezuelanos feita pela TV pública e pelo governo do país.

O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, disse que a utilização de "veículos de imprensa comunicação públicos como órgãos partidários para fazer propaganda e campanhas de desprestígio nesses espaços pagos com os recursos de todos os venezuelanos, não é outra coisa que corrupção".

O jornal "El Nacional" acusou recentemente o governo venezuelano de fazer uma campanha de desprestígio contra a publicação através de um vídeo divulgado pela rede de TV do governo "Venezolana de Televisión". Intitulado "¡'El Nacional' NO es un medio, es un laboratorio de guerra! ("El Nacional" NÃO é um meio, é um laboratório de guerra!), o vídeo de 26 segundos afirma que o periódico promove o caos no país, através do "financiamento imperialista, do nazismo, e um toque de racismo".

Tanto esta gravação quanto outra similar contra a portal de notícias "La Patilla", ambas assinadas por "Tuiteros por la verdad", foram postadas no canal de YouTube da vice-presidência da Venezuela.

"Estas campanhas fazem parte da estratégia comunicacional do governo, que emprega políticas restritivas à livre circulação da informação, acesso ao papel e motiva medidas judiciais contra os proprietários e diretores, entre outras limitações destinadas a estrangular os veículos de comunicação independentes", disse Paolillo.

Em agosto de 2015, o ex-presidente da Assembleia Nacional e deputado Diosdado Cabello lançou um processo civil por danos morais contra "El Nacional", "La Patilla" e a revista "Tal Cual" e seus diretores, de quem exigiu uma indenização milionária. Uma ação que, segundo a SIP, levou vários deles ao exílio ou a permanecer no país com proibição de saída.

As três publicações reproduziram uma informação do jornal "ABC" da Espanha sobre supostos vínculos de Cabello com o narcotráfico.

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Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) repudiou nesta quinta-feira a "campanha de propaganda negativa e desprestígio" contra vários veículos comunicação venezuelanos feita pela TV pública e pelo governo do país.

O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, disse que a utilização de "veículos de imprensa comunicação públicos como órgãos partidários para fazer propaganda e campanhas de desprestígio nesses espaços pagos com os recursos de todos os venezuelanos, não é outra coisa que corrupção".

O jornal "El Nacional" acusou recentemente o governo venezuelano de fazer uma campanha de desprestígio contra a publicação através de um vídeo divulgado pela rede de TV do governo "Venezolana de Televisión". Intitulado "¡'El Nacional' NO es un medio, es un laboratorio de guerra! ("El Nacional" NÃO é um meio, é um laboratório de guerra!), o vídeo de 26 segundos afirma que o periódico promove o caos no país, através do "financiamento imperialista, do nazismo, e um toque de racismo".

Tanto esta gravação quanto outra similar contra a portal de notícias "La Patilla", ambas assinadas por "Tuiteros por la verdad", foram postadas no canal de YouTube da vice-presidência da Venezuela.

"Estas campanhas fazem parte da estratégia comunicacional do governo, que emprega políticas restritivas à livre circulação da informação, acesso ao papel e motiva medidas judiciais contra os proprietários e diretores, entre outras limitações destinadas a estrangular os veículos de comunicação independentes", disse Paolillo.

Em agosto de 2015, o ex-presidente da Assembleia Nacional e deputado Diosdado Cabello lançou um processo civil por danos morais contra "El Nacional", "La Patilla" e a revista "Tal Cual" e seus diretores, de quem exigiu uma indenização milionária. Uma ação que, segundo a SIP, levou vários deles ao exílio ou a permanecer no país com proibição de saída.

As três publicações reproduziram uma informação do jornal "ABC" da Espanha sobre supostos vínculos de Cabello com o narcotráfico.

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