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SIP denuncia repressão de liberdade de imprensa na Venezuela

A Sociedade Interamericana de Imprensa denunciou violação do exercício jornalístico registrada nas últimas semanas na Venezuela

Venezuelanos protestam contra o governo na capital Caracas: de 12 de fevereiro a 3 de março 78 jornalistas foram agredidos durante a cobertura de protestos (Raul Arboleda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 13h19.

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou nesta sexta-feira a "violação do exercício jornalístico" registrada nas últimas semanas na Venezuela , em um contexto de "repressão governamental da liberdade de imprensa " e de "criminalização do protesto cidadão".

A SIP, com sede em Miami, disse que de 12 de fevereiro a 3 de março 78 jornalistas foram agredidos durante a cobertura de protestos na rua, segundo informação recolhida pelo Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

Além disso, um total de 19 jornalistas nacionais e internacionais foram separados de suas equipes de trabalho por soldados da Guarda Nacional Bolivariana, o Corpo de Pesquisas Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc) e civis armados.

O jornal "El Impulso de Barquisimeto" denunciou que na quarta-feira passada uma equipe de jornalistas foi agredida enquanto cobria um ato de comemoração do primeiro aniversário do falecimento do presidente venezuelano Hugo Chávez.

A jornalista Aura Marina Rodríguez e o repórter gráfico Juan Brito se encontravam na Praça Bolívar de Barquisimeto quando foram atacados.

Nesse dia também foram agredidos jornalistas dos jornal "El Informador" e "La Prensa de Lara", que, como no caso do "El Impulso", foram separados de suas equipes de trabalho.

Claudio Paolillo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, expressou sua preocupação pela situação da Venezuela, "onde cumprir com o dever dos meios de comunicação de manter informada à população se transformou, aos olhos do Governo, em um ato de oposição".

A situação da liberdade de imprensa na Venezuela será um dos eixos da reunião que será realizada pela SIP em Barbados de 4 a 7 de abril.

Paolillo, diretor da revista uruguaio "Busca", lembrou que a SIP vem protestando há muito tempo pela "censura informativa aplicada pelo Governo venezuelano, a fustigação e agressões físicas contra comunicadores".

Além disso, a SIP lembrou o "bloqueio" que o Governo venezuelano impôs ao canal de notícias colombiano "NTN24", que é transmitido na Venezuela na televisão a cabo, e carregou contra a suspensão e rejeição de permissões de trabalho aos jornalistas da emissora americana "CNN", assim como pela limitação do acesso às divisas para que os jornais possam importar papel e outras coisas necessárias para publicar sem restrições.

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Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou nesta sexta-feira a "violação do exercício jornalístico" registrada nas últimas semanas na Venezuela , em um contexto de "repressão governamental da liberdade de imprensa " e de "criminalização do protesto cidadão".

A SIP, com sede em Miami, disse que de 12 de fevereiro a 3 de março 78 jornalistas foram agredidos durante a cobertura de protestos na rua, segundo informação recolhida pelo Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

Além disso, um total de 19 jornalistas nacionais e internacionais foram separados de suas equipes de trabalho por soldados da Guarda Nacional Bolivariana, o Corpo de Pesquisas Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc) e civis armados.

O jornal "El Impulso de Barquisimeto" denunciou que na quarta-feira passada uma equipe de jornalistas foi agredida enquanto cobria um ato de comemoração do primeiro aniversário do falecimento do presidente venezuelano Hugo Chávez.

A jornalista Aura Marina Rodríguez e o repórter gráfico Juan Brito se encontravam na Praça Bolívar de Barquisimeto quando foram atacados.

Nesse dia também foram agredidos jornalistas dos jornal "El Informador" e "La Prensa de Lara", que, como no caso do "El Impulso", foram separados de suas equipes de trabalho.

Claudio Paolillo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, expressou sua preocupação pela situação da Venezuela, "onde cumprir com o dever dos meios de comunicação de manter informada à população se transformou, aos olhos do Governo, em um ato de oposição".

A situação da liberdade de imprensa na Venezuela será um dos eixos da reunião que será realizada pela SIP em Barbados de 4 a 7 de abril.

Paolillo, diretor da revista uruguaio "Busca", lembrou que a SIP vem protestando há muito tempo pela "censura informativa aplicada pelo Governo venezuelano, a fustigação e agressões físicas contra comunicadores".

Além disso, a SIP lembrou o "bloqueio" que o Governo venezuelano impôs ao canal de notícias colombiano "NTN24", que é transmitido na Venezuela na televisão a cabo, e carregou contra a suspensão e rejeição de permissões de trabalho aos jornalistas da emissora americana "CNN", assim como pela limitação do acesso às divisas para que os jornais possam importar papel e outras coisas necessárias para publicar sem restrições.

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