Sindicatos dos transportes públicos de Portugal fazem greve
Os protestos são contra os cortes orçamentários e os planos de privatizações que afetam suas empresas
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 17h36.
Lisboa - Os sindicatos do transporte público de Portugal iniciaram nesta terça-feira uma campanha de greves e protestos intermitentes contra os cortes orçamentários e os planos de privatizações que afetam suas empresas.
Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, responsável pelos ônibus e bondes da segunda maior cidade de Portugal, aderiram hoje ao primeiro dia de greve, do qual participaram cerca de 80% dos empregados, segundo fontes sindicais, com sérias interrupções dos serviços.
Os ferroviários portugueses realizam nesta quarta-feira uma greve que terá reflexos já nesta noite. Os transportes fluviais que ligam Lisboa com a margem sul do rio Tejo, os ônibus urbanos e o metrô da capital também entrarão em greve nos próximos dias.
O corte nos salários dos trabalhadores do setor público, junto com o aumento generalizado de impostos e a diminuição do pagamento de horas-extras, são as principais queixas dos sindicatos.
Os trabalhadores também protestam contra a intenção do governo português de privatizar alguns desses serviços, dentro da sua estratégia para diminuir os gastos públicos e cumprir com as exigências do resgate financeiro de Portugal.
A greve que deve causar mais impactos na capital é a do metrô de Lisboa, no próximo dia 20, que se soma às outras três interrupções parciais já realizadas desde o início do ano contra a privatização da companhia e a demissão de funcionários.
Ao longo de 2012, o metrô lisboeta teve seu serviço interrompido por greves e mobilizações em oito ocasiões, três delas durante 24 horas.
O pessoal da Rede Ferroviária Nacional fará greve na quinta-feira, ao mesmo tempo em que a empresa de ônibus urbanos de Lisboa, Carris.
A rede de ônibus da "Rodoviária do Tejo", encarregada da região de Lisboa, também prepara interrupções intermitentes, enquanto os serviços fluviais do rio Tejo farão greve na sexta-feira.
A semana de protestos no transporte público termina no sábado com uma manifestação dos trabalhadores do setor, que vão fazer uma passeata até o Parlamento.
"Esta é uma semana de luta em favor da negociação coletiva, do aumento dos salários e do cumprimento dos acordos entre empresa e trabalhadores", afirmaram os porta-vozes da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) de Portugal.
Os sindicatos também querem expressar seu mal-estar pelos problemas que atravessam os serviços públicos por causa dos cortes orçamentários.
Lisboa - Os sindicatos do transporte público de Portugal iniciaram nesta terça-feira uma campanha de greves e protestos intermitentes contra os cortes orçamentários e os planos de privatizações que afetam suas empresas.
Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, responsável pelos ônibus e bondes da segunda maior cidade de Portugal, aderiram hoje ao primeiro dia de greve, do qual participaram cerca de 80% dos empregados, segundo fontes sindicais, com sérias interrupções dos serviços.
Os ferroviários portugueses realizam nesta quarta-feira uma greve que terá reflexos já nesta noite. Os transportes fluviais que ligam Lisboa com a margem sul do rio Tejo, os ônibus urbanos e o metrô da capital também entrarão em greve nos próximos dias.
O corte nos salários dos trabalhadores do setor público, junto com o aumento generalizado de impostos e a diminuição do pagamento de horas-extras, são as principais queixas dos sindicatos.
Os trabalhadores também protestam contra a intenção do governo português de privatizar alguns desses serviços, dentro da sua estratégia para diminuir os gastos públicos e cumprir com as exigências do resgate financeiro de Portugal.
A greve que deve causar mais impactos na capital é a do metrô de Lisboa, no próximo dia 20, que se soma às outras três interrupções parciais já realizadas desde o início do ano contra a privatização da companhia e a demissão de funcionários.
Ao longo de 2012, o metrô lisboeta teve seu serviço interrompido por greves e mobilizações em oito ocasiões, três delas durante 24 horas.
O pessoal da Rede Ferroviária Nacional fará greve na quinta-feira, ao mesmo tempo em que a empresa de ônibus urbanos de Lisboa, Carris.
A rede de ônibus da "Rodoviária do Tejo", encarregada da região de Lisboa, também prepara interrupções intermitentes, enquanto os serviços fluviais do rio Tejo farão greve na sexta-feira.
A semana de protestos no transporte público termina no sábado com uma manifestação dos trabalhadores do setor, que vão fazer uma passeata até o Parlamento.
"Esta é uma semana de luta em favor da negociação coletiva, do aumento dos salários e do cumprimento dos acordos entre empresa e trabalhadores", afirmaram os porta-vozes da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) de Portugal.
Os sindicatos também querem expressar seu mal-estar pelos problemas que atravessam os serviços públicos por causa dos cortes orçamentários.