Shimon Peres nega que Arafat tenha morrido envenenado
"Eu não acho. Não acredito nestas versões", disse o presidente israelense ao jornal mexicano Excelsior
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2013 às 20h25.
México - O presidente israelense, Shimon Peres, descartou que o líder histórico palestino Yasser Arafat tenha morrido envenenado e disse que, se alguém quisesse matá-lo, "teria sido mais fácil fazê-lo com um tiro", segundo entrevista publicada no México, onde inicia nesta terça-feira uma visita de Estado.
"Eu não acho. Não acredito nestas versões", disse Peres ao jornal mexicano Excelsior, ao ser perguntado sobre sua opinião sobre os primeiros resultados de análises de médicos suíços e russos nos restos mortais e objetos pessoais de Arafat, que deram sustentação à tese de que sua morte, em 2004, ocorreu devido a envenenamento.
"Se alguém tivesse querido se desfazer de Arafat, teria sido mais fácil fazê-lo com um tiro", afirmou o presidente israelense, que em 1994 recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado de Arafat e o então primeiro-ministro israelense, Isaac Rabin, pela assinatura dos Acordos de Oslo.
Após a difusão, no começo de novembro, dos exames médicos, o presidente da comissão de investigação palestina, Tawfiq Tiraoui, apontou Israel como "o principal e único suspeito" da morte de Arafat.
Em 17 de novembro, o presidente palestino, Mahmud Abbas, disse à AFP que não se podia "acusar Israel sem sentença", razão pela qual pediu uma comissão de investigação internacional.
Shimon Peres viaja com uma delegação de 80 empresários israelenses em visita de Estado ao México com duração prevista até o domingo, informou a Presidência mexicana.
México - O presidente israelense, Shimon Peres, descartou que o líder histórico palestino Yasser Arafat tenha morrido envenenado e disse que, se alguém quisesse matá-lo, "teria sido mais fácil fazê-lo com um tiro", segundo entrevista publicada no México, onde inicia nesta terça-feira uma visita de Estado.
"Eu não acho. Não acredito nestas versões", disse Peres ao jornal mexicano Excelsior, ao ser perguntado sobre sua opinião sobre os primeiros resultados de análises de médicos suíços e russos nos restos mortais e objetos pessoais de Arafat, que deram sustentação à tese de que sua morte, em 2004, ocorreu devido a envenenamento.
"Se alguém tivesse querido se desfazer de Arafat, teria sido mais fácil fazê-lo com um tiro", afirmou o presidente israelense, que em 1994 recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado de Arafat e o então primeiro-ministro israelense, Isaac Rabin, pela assinatura dos Acordos de Oslo.
Após a difusão, no começo de novembro, dos exames médicos, o presidente da comissão de investigação palestina, Tawfiq Tiraoui, apontou Israel como "o principal e único suspeito" da morte de Arafat.
Em 17 de novembro, o presidente palestino, Mahmud Abbas, disse à AFP que não se podia "acusar Israel sem sentença", razão pela qual pediu uma comissão de investigação internacional.
Shimon Peres viaja com uma delegação de 80 empresários israelenses em visita de Estado ao México com duração prevista até o domingo, informou a Presidência mexicana.