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Sessenta mil mortos em cinco anos em prisões do regime sírio

Sessenta mil pessoas morreram em cinco anos, torturadas ou devido às péssimas condições de detenção, nas prisões do regime sírio.

Bomba que não explodiu em rua após bombardeio de forças pró-regime sírio, Síria, dia 11/02/2016 (Alaa Al-Faqir / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2016 às 12h30.

Sessenta mil pessoas morreram em cinco anos, torturadas ou devido às péssimas condições de detenção, nas prisões do regime sírio, denunciou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

"Desde março de 2011, pelo menos 60 mil pessoas morreram por tortura ou maus tratos, principalmente por falta de remédio e alimentos, nos centros de detenção do regime", informou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, assinalando que a cifra teve origem em fontes do regime.

"O maior número de mortes foi registrado na prisão de Saydnaya e nos centros de detenção dos serviços secretos do exército do ar e da segurança do Estado", acrescentou.

Situada 30km ao norte de Damasco, a prisão de Saydnaya é uma das maiores do país.

O OSDH afirmou que criou uma lista com o nome de 14.456 mortos, entre eles 110 crianças.

Segundo Rahman, meio milhão de pessoas passaram pelas prisões do regime desde o início, em 2011, do conflito, que deixou 270 mil mortos e levou milhões de pessoas a fugir.

Por outro lado, acrescentou o diretor do OSDH, milhares de pessoas morreram no mesmo período nas prisões dos grupos rebeldes e jihadistas.

Em fevereiro, especialistas da ONU na Síria haviam acusado o regime de Damasco de "extermínio de detidos", afirmando que as mortes em massa de prisioneiros eram resultado de "uma política de Estado".

O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, havia anunciado a nomeação de Eva Svoboda como responsável pelos temas de detidos e sequestros.

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"Desde março de 2011, pelo menos 60 mil pessoas morreram por tortura ou maus tratos, principalmente por falta de remédio e alimentos, nos centros de detenção do regime", informou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, assinalando que a cifra teve origem em fontes do regime.

"O maior número de mortes foi registrado na prisão de Saydnaya e nos centros de detenção dos serviços secretos do exército do ar e da segurança do Estado", acrescentou.

Situada 30km ao norte de Damasco, a prisão de Saydnaya é uma das maiores do país.

O OSDH afirmou que criou uma lista com o nome de 14.456 mortos, entre eles 110 crianças.

Segundo Rahman, meio milhão de pessoas passaram pelas prisões do regime desde o início, em 2011, do conflito, que deixou 270 mil mortos e levou milhões de pessoas a fugir.

Por outro lado, acrescentou o diretor do OSDH, milhares de pessoas morreram no mesmo período nas prisões dos grupos rebeldes e jihadistas.

Em fevereiro, especialistas da ONU na Síria haviam acusado o regime de Damasco de "extermínio de detidos", afirmando que as mortes em massa de prisioneiros eram resultado de "uma política de Estado".

O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, havia anunciado a nomeação de Eva Svoboda como responsável pelos temas de detidos e sequestros.

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