Serviço Secreto deixa a Trump Tower após desacordo sobre aluguel
Os agentes do Serviço Secreto operam agora de um trailer situado na rua, segundo os jornais "The Washington Post" e "The New York Times"
EFE
Publicado em 4 de agosto de 2017 às 15h51.
Nova York - O Serviço Secreto dos Estados Unidos abandonou o espaço que ocupava na Trump Tower de Nova York após um desacordo entre o governo e a empresa do presidente, Donald Trump , sobre o aluguel, informaram nesta sexta-feira vários meios de comunicação americanos.
Os agentes desta agência, que deve garantir a segurança do chefe de Estado e da residência que tem no edifício, operam agora de um trailer situado na rua, segundo os jornais "The Washington Post" e "The New York Times".
Desde o final de 2015, quando Trump se converteu em um dos favoritos para conseguir a candidatura republicana à Casa Branca, o Serviço Secreto tinha instalado um posto de comando em uma unidade da torre, um andar abaixo da residência do magnata.
Segundo os jornais, as negociações entre as duas partes para continuar o aluguel fracassaram no mês passado e, ainda que não haja um motivo oficial, duas fontes asseguraram ao "Post" que as diferenças sobre o preço foram um dos motivos.
"Após muita consideração, se determinou mutuamente que seria mais rentável e prático de um ponto de vista logístico que o Serviço Secreto alugue espaço em outro lugar", disse ao jornal Amanda Miller, uma porta-voz da Trump Organization.
Desde sua posse em janeiro, o presidente americano não retornou a seu apartamento nova-iorquino, mas sua esposa, Melania, e seu filho mais novo, Barron, viveram ali até que se transferiram a Washington em junho.
A Trump Tower está situada na Quinta Avenida de Manhattan e oferece tantos espaços residenciais como de negócios. Os dois filhos de Trump que ficaram à frente da sua empresa trabalham ali regularmente, segundo os jornais.
O Departamento de Defesa tem atualmente instalado no edifício um escritório militar para dar apoio à Casa Branca e paga US$ 130.000 ao mês pelo espaço.
O escritório, segundo o jornal "The Wall Street Journal", é propriedade de um terceiro, razão pela qual o dinheiro não beneficia diretamente à empresa do presidente.