Senado dos EUA rejeita plano republicano de negociar fundos
O Senado dos EUA, de maioria democrata, rejeitou proposta para abrir negociação que permita financiar o governo no meio da paralisação parcial da Administração
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2013 às 13h07.
Washington - O Senado dos Estados Unidos , de maioria democrata, rejeitou nesta terça-feira uma proposta aprovada pela câmara baixa, controlada pelos republicanos, para abrir uma negociação que permita financiar o governo no meio da paralisação parcial da Administração que entrou em vigor depois da meia-noite.
Com 54 votos contra e 46 a favor, o Senado rejeitou a medida republicana que sugeria a formação de um comitê de conferência, mecanismo que é reservado a situações extraordinárias para possibilitar a congregação de vários membros de ambas as câmaras do Congresso. Neste caso, a proposta é atenuar as diferenças em relação a uma lei em particular.
Além disso, essa medida seguia condicionando o financiamento do governo aos atrasos na aplicação da reforma da saúde promulgada em 2010, algo que não agrada os democratas e nem o presidente Obama .
Após a votação, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, reiterou que seu partido não negociará essa questão com os republicanos e culpou os "radicais" do movimento conservador Tea Party pela paralisação parcial da Administração federal iniciada pela falta de fundos.
Por sua parte, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, denunciou a "rejeição obstinada" dos democratas em alcançar acordos na câmara baixa.
No dia em que se inicia o novo ano fiscal, o Congresso foi incapaz de aprovar os fundos necessários para que o governo siga funcionando, fundamentalmente pelo empenho do ala mais conservadora dos republicanos em vincular esse financiamento ao desmantelamento da reforma da saúde, uma das maiores conquistas de Obama.
Essa situação fez com que os EUA amanhecessem hoje com o governo parcialmente paralisado pela primeira vez em 17 anos, uma situação que deixará 800 mil funcionários em casa e que não será resolvida rapidamente, principalmente por causa da polarização política vista no Congresso.
Obama fará hoje uma declaração sobre a paralisação da atividade de parte da Administração federal a partir das 12h25 locais (13h25 de Brasília) na Casa Branca.
Nesse pronunciamento, o presidente americano também deverá abordar os chamados "mercados de seguros médicos", uma disposição fundamental da reforma da saúde que facilitará seguro de saúde para milhões de cidadãos.
Washington - O Senado dos Estados Unidos , de maioria democrata, rejeitou nesta terça-feira uma proposta aprovada pela câmara baixa, controlada pelos republicanos, para abrir uma negociação que permita financiar o governo no meio da paralisação parcial da Administração que entrou em vigor depois da meia-noite.
Com 54 votos contra e 46 a favor, o Senado rejeitou a medida republicana que sugeria a formação de um comitê de conferência, mecanismo que é reservado a situações extraordinárias para possibilitar a congregação de vários membros de ambas as câmaras do Congresso. Neste caso, a proposta é atenuar as diferenças em relação a uma lei em particular.
Além disso, essa medida seguia condicionando o financiamento do governo aos atrasos na aplicação da reforma da saúde promulgada em 2010, algo que não agrada os democratas e nem o presidente Obama .
Após a votação, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, reiterou que seu partido não negociará essa questão com os republicanos e culpou os "radicais" do movimento conservador Tea Party pela paralisação parcial da Administração federal iniciada pela falta de fundos.
Por sua parte, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, denunciou a "rejeição obstinada" dos democratas em alcançar acordos na câmara baixa.
No dia em que se inicia o novo ano fiscal, o Congresso foi incapaz de aprovar os fundos necessários para que o governo siga funcionando, fundamentalmente pelo empenho do ala mais conservadora dos republicanos em vincular esse financiamento ao desmantelamento da reforma da saúde, uma das maiores conquistas de Obama.
Essa situação fez com que os EUA amanhecessem hoje com o governo parcialmente paralisado pela primeira vez em 17 anos, uma situação que deixará 800 mil funcionários em casa e que não será resolvida rapidamente, principalmente por causa da polarização política vista no Congresso.
Obama fará hoje uma declaração sobre a paralisação da atividade de parte da Administração federal a partir das 12h25 locais (13h25 de Brasília) na Casa Branca.
Nesse pronunciamento, o presidente americano também deverá abordar os chamados "mercados de seguros médicos", uma disposição fundamental da reforma da saúde que facilitará seguro de saúde para milhões de cidadãos.