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Senado dos EUA rejeita novo plano de orçamento republicano

Casa descartou a proposta e voltou a enviar à Câmara um plano que forneceria fundos ao governo sem tocar na reforma da saúde

Barack Obama faz um anúncio durante uma conferência de imprensa sobre o possível fechamento do Governo, na Casa Branca (Larry Downing/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 23h52.

Washington - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira um plano de orçamento recém aprovado pela Câmara dos Representantes que teria evitado um fechamento temporário do governo à meia-noite em troca de atrasar a entrada em vigor de uma parte-chave da reforma da saúde, o que prolonga o bloqueio entre as duas casas.

Por 54 votos a favor e 46 contra, o Senado descartou a proposta e voltou a enviar à Câmara um plano que forneceria temporariamente fundos ao governo sem tocar na reforma da saúde. Se Câmara e Senado não chegarem a um acordo antes da meia-noite, parte do governo deverá fechar por falta de fundos.

A votação foi a segunda de hoje sobre o assunto no Senado e representa o fracasso da terceira tentativa dos republicanos da Câmara de solapar a reforma da saúde aprovada em 2010, aproveitando o debate sobre o orçamento.

Nesta ocasião, o plano consistia em atrasar durante um ano a entrada em vigor da parte mais importante da reforma, a que obrigará a todos os americanos contratar um seguro de saúde a partir de janeiro.

Além disso, a proposta proibia o governo de subvencionar os seguros médicos dos membros do Congresso e dos funcionários da Casa Branca, inclusive do presidente Barack Obama.

Obama telefonou hoje para os líderes republicanos nas duas câmaras e os advertiu que um orçamento que ameace a reforma de saúde "nunca será aprovado no Senado, nem se transformará em lei", segundo a Casa Branca.

A Câmara dos Representantes tem agora pouco mais de duas horas para decidir se aceita ou não a proposta "limpa", na qual insiste o Senado, ou seja, um orçamento que permita continuar financiando o governo e não inclua ataques contra a reforma da saúde.

O presidente da Câmara, o republicano John Boehner, deixou claro durante a tarde de hoje que não está disposto a ceder.

"Não vou negociar", disse Boehner. "Direi ao presidente: isto não se trata de mim. Não se trata dos republicanos no Congresso. Trata-se de justiça para os americanos", acrescentou, ressaltando o "impacto devastador" da reforma da saúde.

A ala conservadora do partido republicano vê o debate sobre o fechamento do governo como sua melhor oportunidade para descarrilar a reforma da saúde, que se encontra em uma etapa crucial com a entrada em vigor, amanhã, da oferta de seguros médicos para todos os americanos.

Um fechamento do governo obrigaria a enviar para casa quase 800 mil funcionários durante o tempo que dure a falta de fundos e poderia custar mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.

Atualizado às 23h51min.

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Washington - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira um plano de orçamento recém aprovado pela Câmara dos Representantes que teria evitado um fechamento temporário do governo à meia-noite em troca de atrasar a entrada em vigor de uma parte-chave da reforma da saúde, o que prolonga o bloqueio entre as duas casas.

Por 54 votos a favor e 46 contra, o Senado descartou a proposta e voltou a enviar à Câmara um plano que forneceria temporariamente fundos ao governo sem tocar na reforma da saúde. Se Câmara e Senado não chegarem a um acordo antes da meia-noite, parte do governo deverá fechar por falta de fundos.

A votação foi a segunda de hoje sobre o assunto no Senado e representa o fracasso da terceira tentativa dos republicanos da Câmara de solapar a reforma da saúde aprovada em 2010, aproveitando o debate sobre o orçamento.

Nesta ocasião, o plano consistia em atrasar durante um ano a entrada em vigor da parte mais importante da reforma, a que obrigará a todos os americanos contratar um seguro de saúde a partir de janeiro.

Além disso, a proposta proibia o governo de subvencionar os seguros médicos dos membros do Congresso e dos funcionários da Casa Branca, inclusive do presidente Barack Obama.

Obama telefonou hoje para os líderes republicanos nas duas câmaras e os advertiu que um orçamento que ameace a reforma de saúde "nunca será aprovado no Senado, nem se transformará em lei", segundo a Casa Branca.

A Câmara dos Representantes tem agora pouco mais de duas horas para decidir se aceita ou não a proposta "limpa", na qual insiste o Senado, ou seja, um orçamento que permita continuar financiando o governo e não inclua ataques contra a reforma da saúde.

O presidente da Câmara, o republicano John Boehner, deixou claro durante a tarde de hoje que não está disposto a ceder.

"Não vou negociar", disse Boehner. "Direi ao presidente: isto não se trata de mim. Não se trata dos republicanos no Congresso. Trata-se de justiça para os americanos", acrescentou, ressaltando o "impacto devastador" da reforma da saúde.

A ala conservadora do partido republicano vê o debate sobre o fechamento do governo como sua melhor oportunidade para descarrilar a reforma da saúde, que se encontra em uma etapa crucial com a entrada em vigor, amanhã, da oferta de seguros médicos para todos os americanos.

Um fechamento do governo obrigaria a enviar para casa quase 800 mil funcionários durante o tempo que dure a falta de fundos e poderia custar mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.

Atualizado às 23h51min.

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