Senado dos EUA irá analisar medidas de controle de armas
A proposta, feita pelos Democratas, deseja que pessoas em listas de vigilância ou com proibição de embarque em voos sejam proibidas de comprar armas de fogo
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 09h30.
Os democratas conquistaram uma pequena vitória na madrugada desta quinta-feira ao forçarem o Senado americano a aceitar considerar um projeto de lei que restringiria o acesso às armas dos suspeitos de terrorismo .
A medida, que romperia uma paralisia de anos sobre o debate do controle de armas nos Estados Unidos, foi divulgada após as demandas por ação depois do massacre de 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, Flórida, no fim de semana.
Os senadores democratas ocuparam na quarta-feira o plenário do Senado, controlado pela oposição republicana, para iniciar um procedimento de obstrução, conhecido como 'filibuster', para pressionar os colegas a aceitar a discussão do projeto de lei.
A proposta deseja que pessoas em listas de vigilância ou listas com proibição de embarque em voos sejam proibidas de comprar armas de fogo.
O 'filibuster' foi liderado pelo senador Chris Murphy de Connecticut, onde um tiroteio em uma escola matou 20 crianças em 2012.
"Não aguento mais", disse Murphy, ao iniciar o procedimento na manhã de quarta-feira.
"Vou permanecer neste salão até que exista algum sinal, algum sinal de que podemos nos unir", completou.
Murphy, com o apoio de 40 senadores, incluindo o republicano Pat Toomey, passou horas discutindo medidas para reduzir a violência com armas de fogo.
Quando o relógio marcava 1h53 desta quinta-feira (2h53 de Brasília), ele anunciou sua vitória no Twitter.
"Estou orgulhoso de anunciar que depois de mais de 14 horas neste plenário teremos uma votação para fechar a brecha do terror e a verificação universal de antecedentes", escreveu.
Os líderes republicanos e democratas do Senado chegaram a um acordo sobre "um mapa do caminho para conseguir os votos (...) sobre uma medida para assegurar que aqueles que estão em lista de vigilância terrorista não possam conseguir armas", assim como uma emenda que ampliaria os controles de antecedentes nas feiras de armas e na internet, informou Murphy.
Os democratas conquistaram uma pequena vitória na madrugada desta quinta-feira ao forçarem o Senado americano a aceitar considerar um projeto de lei que restringiria o acesso às armas dos suspeitos de terrorismo .
A medida, que romperia uma paralisia de anos sobre o debate do controle de armas nos Estados Unidos, foi divulgada após as demandas por ação depois do massacre de 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, Flórida, no fim de semana.
Os senadores democratas ocuparam na quarta-feira o plenário do Senado, controlado pela oposição republicana, para iniciar um procedimento de obstrução, conhecido como 'filibuster', para pressionar os colegas a aceitar a discussão do projeto de lei.
A proposta deseja que pessoas em listas de vigilância ou listas com proibição de embarque em voos sejam proibidas de comprar armas de fogo.
O 'filibuster' foi liderado pelo senador Chris Murphy de Connecticut, onde um tiroteio em uma escola matou 20 crianças em 2012.
"Não aguento mais", disse Murphy, ao iniciar o procedimento na manhã de quarta-feira.
"Vou permanecer neste salão até que exista algum sinal, algum sinal de que podemos nos unir", completou.
Murphy, com o apoio de 40 senadores, incluindo o republicano Pat Toomey, passou horas discutindo medidas para reduzir a violência com armas de fogo.
Quando o relógio marcava 1h53 desta quinta-feira (2h53 de Brasília), ele anunciou sua vitória no Twitter.
"Estou orgulhoso de anunciar que depois de mais de 14 horas neste plenário teremos uma votação para fechar a brecha do terror e a verificação universal de antecedentes", escreveu.
Os líderes republicanos e democratas do Senado chegaram a um acordo sobre "um mapa do caminho para conseguir os votos (...) sobre uma medida para assegurar que aqueles que estão em lista de vigilância terrorista não possam conseguir armas", assim como uma emenda que ampliaria os controles de antecedentes nas feiras de armas e na internet, informou Murphy.