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Senado americano derruba moção contra acordo nuclear com Irã

A moção dos republicanos para derrubar o acordo sobre programa nuclear precisava de pelo menos 60 votos para ser aprovada, mas recebeu 58

O resultado abre caminho para a ratificação do tratado e é considerado uma importante vitória do presidente Barack Obama (AFP / Saul Loeb)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 19h41.

Brasília - Os senadores democratas conseguiram bloquear nesta quinta-feira (10) uma moção apresentada pelo Partido Republicano para derrubar o acordo sobre o programa nuclear iraniano.

O resultado abre caminho para a ratificação do tratado e é considerado uma importante vitória do presidente Barack Obama. A moção precisava de pelo menos 60 votos para ser aprovada, mas recebeu 58 – 42 senadores posicionaram-se contra o texto.

"A comunidade internacional pode começar a implementar o acordo", disse o  porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

"Vamos usar todas as ferramentas à nossa disposição para parar, retardar e impedir que o acordo entre em vigor completamente", afirmou o republicano John Boehner.

Em sua edição de hoje, o jornal The Washington Post publicou um artigo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e dos primeiros-ministros da França, François Hollande, e do Reino Unido, David Cameron, pedindo para os norte-americanos aproveitarem uma "oportunidade crucial" e aceitarem o acordo.

Firmado em Viena, em 14 de julho pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia), pela Alemanha e pelo Irã , o pacto nuclear prevê a eliminação progressiva dos bloqueios impostos à economia iraniana nos últimos anos.

Em troca, o Irã limitará suas atividades atômicas e permitirá a realização de controles periódicos da Organização das Nações Unidas (ONU) em suas instalações.

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"A comunidade internacional pode começar a implementar o acordo", disse o  porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

"Vamos usar todas as ferramentas à nossa disposição para parar, retardar e impedir que o acordo entre em vigor completamente", afirmou o republicano John Boehner.

Em sua edição de hoje, o jornal The Washington Post publicou um artigo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e dos primeiros-ministros da França, François Hollande, e do Reino Unido, David Cameron, pedindo para os norte-americanos aproveitarem uma "oportunidade crucial" e aceitarem o acordo.

Firmado em Viena, em 14 de julho pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia), pela Alemanha e pelo Irã , o pacto nuclear prevê a eliminação progressiva dos bloqueios impostos à economia iraniana nos últimos anos.

Em troca, o Irã limitará suas atividades atômicas e permitirá a realização de controles periódicos da Organização das Nações Unidas (ONU) em suas instalações.

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