Semana sangrenta para jornalistas na Síria
Citando a agência oficial de notícias Sana, a ONG indicou que um jornalista da televisão estatal, Bassel Tawfiq Youssef, foi morto quarta-feira no bairro de Tadamoun
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 14h37.
Beirute - Quatro jornalistas profissionais e cidadãos-jornalistas foram mortos em uma semana na Síria pelo Exército regular, rebeldes e milícias curdas, informou nesta sexta-feira a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), em um comunicado.
Citando a agência oficial de notícias Sana, a ONG indicou que um jornalista da televisão estatal, Bassel Tawfiq Youssef, foi morto quarta-feira no bairro de Tadamoun, no sul de Damasco. A agência atribuiu sua morte a "terroristas", termo utilizado pelo regime para designar os rebeldes.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, por sua vez, que o repórter foi morto por rebeldes, que o acusaram de pertencer aos "shabbihas", milícias civis pró-regime.
Além disso, segundo a RSF, citando a Associação Síria de Jornalistas (AJS), o cidadão-jornalista Hozan Abdel Halim Mahmoud, membro da rede Syria Stamp, foi morto na terça-feira em Rass Al-Ain, nordeste, pelas forças de segurança do Partido Curdo da União Democrática (PYD), enquanto filmava confrontos entre os rebeldes curdos e rebeldes.
Ele tinha sido muito ativo na cobertura de manifestações em Qamishli.
Domingo, Mohammed al-Khaled, cidadão-jornalista de Homs (centro), foi executado pelo batalhão Namr da brigada Diraa Al-Shahba em Aleppo, por suas críticas à gestão do batalhão da cidade.
Além disso, a AJS indicou que Abdullah Hassan Kaake, "ativista da informação", foi morto depois de ser submetido à tortura pela Inteligência Militar em Aleppo (norte), no sábado.
A RSF observa que, desde o início do conflito, pelo menos 15 jornalistas e 41 cidadãos-jornalistas foram mortos na Síria.
Na segunda-feira, Mohammad Al-Zaher, cidadão-jornalista conhecido como Abu Nasser Naimo, foi morto em um bombardeio em Al-Bouaida, no subúrbio de Damasco. Na última sexta-feira, Mustafah Kerman, militante da liberdade de expressão em Aleppo não resistiu aos ferimentos sofridos durante um bombardeio em Bustane al-Qasr em Aleppo.
Beirute - Quatro jornalistas profissionais e cidadãos-jornalistas foram mortos em uma semana na Síria pelo Exército regular, rebeldes e milícias curdas, informou nesta sexta-feira a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), em um comunicado.
Citando a agência oficial de notícias Sana, a ONG indicou que um jornalista da televisão estatal, Bassel Tawfiq Youssef, foi morto quarta-feira no bairro de Tadamoun, no sul de Damasco. A agência atribuiu sua morte a "terroristas", termo utilizado pelo regime para designar os rebeldes.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, por sua vez, que o repórter foi morto por rebeldes, que o acusaram de pertencer aos "shabbihas", milícias civis pró-regime.
Além disso, segundo a RSF, citando a Associação Síria de Jornalistas (AJS), o cidadão-jornalista Hozan Abdel Halim Mahmoud, membro da rede Syria Stamp, foi morto na terça-feira em Rass Al-Ain, nordeste, pelas forças de segurança do Partido Curdo da União Democrática (PYD), enquanto filmava confrontos entre os rebeldes curdos e rebeldes.
Ele tinha sido muito ativo na cobertura de manifestações em Qamishli.
Domingo, Mohammed al-Khaled, cidadão-jornalista de Homs (centro), foi executado pelo batalhão Namr da brigada Diraa Al-Shahba em Aleppo, por suas críticas à gestão do batalhão da cidade.
Além disso, a AJS indicou que Abdullah Hassan Kaake, "ativista da informação", foi morto depois de ser submetido à tortura pela Inteligência Militar em Aleppo (norte), no sábado.
A RSF observa que, desde o início do conflito, pelo menos 15 jornalistas e 41 cidadãos-jornalistas foram mortos na Síria.
Na segunda-feira, Mohammad Al-Zaher, cidadão-jornalista conhecido como Abu Nasser Naimo, foi morto em um bombardeio em Al-Bouaida, no subúrbio de Damasco. Na última sexta-feira, Mustafah Kerman, militante da liberdade de expressão em Aleppo não resistiu aos ferimentos sofridos durante um bombardeio em Bustane al-Qasr em Aleppo.