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Sem acordo entre partidos, Grécia fará eleições em junho

A última proposta do presidente, Karolos Papoulias, de criar um Executivo de tecnocratas, foi rejeitada pelos opositores

Papoulias (c) se reunirá amanhã com os líderes políticos para debater a nomeação de um premiê e um Executivo de transição que dirija o país até as novas eleições. (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 10h49.

Atenas - A Presidência da Grécia anunciou nesta terça-feira que o país realizará novas eleições em junho, após o fracasso de todas as tentativas de formar um governo de coalizão, incluindo a última proposta do presidente, Karolos Papoulias, de criar um Executivo de tecnocratas.

Este anúncio já tinha sido antecipado por vários líderes políticos depois da reunião de hoje com Papoulias, que foi a última tentativa de evitar a realização de um novo pleito.

'O país terá novas eleições em condições muito difíceis, porque alguns colocaram os interesses de seu partido acima do nacional', afirmou Evangelos Venizelos, líder do social-democrata Pasok.

'Haverá novas eleições', disse o líder do partido direitista Gregos Independentes, Panos Kammenos, que justificou sua rejeição a um governo de tecnocratas pois este serviria para a manutenção da política de austeridade estipulada com a União Europeia, à qual sua legenda se opõe.

Papoulias se reunirá amanhã às 13h locais (7h de Brasília) com os líderes políticos para debater a nomeação de um primeiro-ministro e um Executivo de transição que dirija o país até as novas eleições.

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Atenas - A Presidência da Grécia anunciou nesta terça-feira que o país realizará novas eleições em junho, após o fracasso de todas as tentativas de formar um governo de coalizão, incluindo a última proposta do presidente, Karolos Papoulias, de criar um Executivo de tecnocratas.

Este anúncio já tinha sido antecipado por vários líderes políticos depois da reunião de hoje com Papoulias, que foi a última tentativa de evitar a realização de um novo pleito.

'O país terá novas eleições em condições muito difíceis, porque alguns colocaram os interesses de seu partido acima do nacional', afirmou Evangelos Venizelos, líder do social-democrata Pasok.

'Haverá novas eleições', disse o líder do partido direitista Gregos Independentes, Panos Kammenos, que justificou sua rejeição a um governo de tecnocratas pois este serviria para a manutenção da política de austeridade estipulada com a União Europeia, à qual sua legenda se opõe.

Papoulias se reunirá amanhã às 13h locais (7h de Brasília) com os líderes políticos para debater a nomeação de um primeiro-ministro e um Executivo de transição que dirija o país até as novas eleições.

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