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Seguem negociações entre partidos gregos para nomear novo primeiro-ministro

A renúncia do atual premiê, George Papandreou, é esperada para logo depois que os dois partidos cheguem a um acordo sobre o novo primeiro-ministro

Papandreou convocou uma reunião extraordinária do conselho de ministros para 8h de hoje (Vladimir Rys/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 05h49.

Atenas - As negociações entre os dois partidos majoritários da Grécia , o socialista Pasok e o conservador Nova Democracia (ND), continuam nesta terça-feira para alcançar um acordo sobre o nome do novo primeiro-ministro que liderará um governo de união nacional.

O atual chefe de governo, George Papandreou, convocou uma reunião extraordinária do conselho de ministros para 8h (de Brasília), segundo informaram ontem à noite fontes oficiais.

A renúncia de Papandreou é esperada para logo depois que os dois partidos cheguem a um acordo sobre o novo primeiro-ministro, o programa do governo de transição, sua duração e composição.

No entanto, as negociações estão enfrentando diversas dificuldades, segundo informaram fontes ligadas a ambos partidos.

Está em questão, por exemplo, se a ND entra no gabinete, algo que parece reticente a fazer devido às estritas medidas de austeridade que devem ser implementadas pelo Executivo para garantir a ajuda internacional à Grécia.

Em reunião realizada ontem em Bruxelas, o grupo do euro impôs como condição que o novo governo se comprometa por escrito com um calendário de medidas de ajuste.

Só então será entregue o sexto lance creditício de 8 bilhões de euros de parte da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), indispensável para evitar a quebra do país.

Por outro lado, a confirmação do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, está se tornando complicada, já que o banqueiro exige liderar um governo de maior duração, além do dia 19 de fevereiro, e a participação de políticos de ambos partidos no conselho de ministros.

Por isso, a imprensa levantou outros nomes como o do representante da Grécia no FMI, Panagiotis Rumeliotis, e do defensor público europeu, Nikoforos Diamanduros.

Uma vez que se chegue a um acordo, Papandreou apresentará ao presidente heleno, Carolos Papoulias, a renúncia de seu governo e o novo primeiro-ministro receberá a incumbência de formar o novo governo.

Depois, o novo governo solicitará um voto de confiança no Parlamento, onde Pasok e ND possuem juntos uma cômoda maioria de 238 das 300 cadeiras.

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Atenas - As negociações entre os dois partidos majoritários da Grécia , o socialista Pasok e o conservador Nova Democracia (ND), continuam nesta terça-feira para alcançar um acordo sobre o nome do novo primeiro-ministro que liderará um governo de união nacional.

O atual chefe de governo, George Papandreou, convocou uma reunião extraordinária do conselho de ministros para 8h (de Brasília), segundo informaram ontem à noite fontes oficiais.

A renúncia de Papandreou é esperada para logo depois que os dois partidos cheguem a um acordo sobre o novo primeiro-ministro, o programa do governo de transição, sua duração e composição.

No entanto, as negociações estão enfrentando diversas dificuldades, segundo informaram fontes ligadas a ambos partidos.

Está em questão, por exemplo, se a ND entra no gabinete, algo que parece reticente a fazer devido às estritas medidas de austeridade que devem ser implementadas pelo Executivo para garantir a ajuda internacional à Grécia.

Em reunião realizada ontem em Bruxelas, o grupo do euro impôs como condição que o novo governo se comprometa por escrito com um calendário de medidas de ajuste.

Só então será entregue o sexto lance creditício de 8 bilhões de euros de parte da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), indispensável para evitar a quebra do país.

Por outro lado, a confirmação do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, está se tornando complicada, já que o banqueiro exige liderar um governo de maior duração, além do dia 19 de fevereiro, e a participação de políticos de ambos partidos no conselho de ministros.

Por isso, a imprensa levantou outros nomes como o do representante da Grécia no FMI, Panagiotis Rumeliotis, e do defensor público europeu, Nikoforos Diamanduros.

Uma vez que se chegue a um acordo, Papandreou apresentará ao presidente heleno, Carolos Papoulias, a renúncia de seu governo e o novo primeiro-ministro receberá a incumbência de formar o novo governo.

Depois, o novo governo solicitará um voto de confiança no Parlamento, onde Pasok e ND possuem juntos uma cômoda maioria de 238 das 300 cadeiras.

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