Secretário-geral da OEA adverte sobre excesso de otimismo na economia
Segundo Insulza, a economia latino-americana demonstrou ser mais resistente que outras, mas ninguém sairia incólume da crise que se forma nos EUA e na UE
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2011 às 12h40.
San Salvador - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta quinta-feira em El Salvador que a América Latina está bem preparada para enfrentar uma nova crise financeira, mas advertiu que não se deve exagerar no otimismo.
"Estamos bem preparados frente a crise", afirmou Insulza em entrevista a um canal de televisão de San Salvador, onde inaugura o XIX Congresso Interamericano de Turismo junto com o presidente salvadorenho, Mauricio Funes.
O secretário-geral da (OEA), que se encontra desde a noite de quarta-feira em El Salvador, lembrou que entre 2008 e 2009 a América Latina se saiu bem da crise, que não teve o impacto que se temia na região.
De acordo com Insulza, a economia latino-americana demonstrou ser mais resistente que outras, mas a crise se forma nos Estados Unidos e União Europeia, que representam mais de 50% da economia mundial, e por isso ninguém sairia incólume.
Nestas circunstâncias, o secretário-geral chamou a atenção para o perigo de exagerar no otimismo. Ele também assegurou que a América Latina aumentou a desigualdade nos últimos anos, mas não aumentou a pobreza.
Insulza reafirmou a necessidade de fortalecer a OEA, sobretudo para prevenir conflitos políticos nos países do continente americano.
O secretário-geral deve deixar El Salvador nesta quinta-feira após participar do encontro sobre turismo, que discutirá a importância do setor no combate à pobreza, entre outros assuntos.
San Salvador - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta quinta-feira em El Salvador que a América Latina está bem preparada para enfrentar uma nova crise financeira, mas advertiu que não se deve exagerar no otimismo.
"Estamos bem preparados frente a crise", afirmou Insulza em entrevista a um canal de televisão de San Salvador, onde inaugura o XIX Congresso Interamericano de Turismo junto com o presidente salvadorenho, Mauricio Funes.
O secretário-geral da (OEA), que se encontra desde a noite de quarta-feira em El Salvador, lembrou que entre 2008 e 2009 a América Latina se saiu bem da crise, que não teve o impacto que se temia na região.
De acordo com Insulza, a economia latino-americana demonstrou ser mais resistente que outras, mas a crise se forma nos Estados Unidos e União Europeia, que representam mais de 50% da economia mundial, e por isso ninguém sairia incólume.
Nestas circunstâncias, o secretário-geral chamou a atenção para o perigo de exagerar no otimismo. Ele também assegurou que a América Latina aumentou a desigualdade nos últimos anos, mas não aumentou a pobreza.
Insulza reafirmou a necessidade de fortalecer a OEA, sobretudo para prevenir conflitos políticos nos países do continente americano.
O secretário-geral deve deixar El Salvador nesta quinta-feira após participar do encontro sobre turismo, que discutirá a importância do setor no combate à pobreza, entre outros assuntos.