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Secretário de Defesa dos EUA confirma acordo no Afeganistão

"Chegamos a um acordo sobre uma aliança estratégica, mas não vou entrar em detalhes, porque deve ser revisado pelos respectivos governos", declarou Panetta

De acordo com as previsões, os Estados Unidos ficarão com um contingente de 68 mil efetivos no Afeganistão no fim deste verão (boreal) (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 15h27.

A bordo de avião militar dos EUA - Os Estados Unidos chegaram a um acordo militar estratégico com o Afeganistão , disse nesta segunda-feira o secretário de Defesa Leon Panetta, que o classificou de um "passo significativo" entre ambos os países após mais de uma década de guerra.

"Chegamos a um acordo sobre uma aliança estratégica, mas não vou entrar em detalhes, porque deve ser revisado pelos respectivos governos", declarou Panetta a jornalistas a bordo do avião que o transportava a Bogotá, no início de um giro pela América Latina.

"Acredito que é justo dizer que representa um passo significativo na relação (entre Washington e Cabul) e deixa claro que os Estados Unidos estão comprometidos a manter uma presença duradoura no Afeganistão" até que este país possa garantir sua própria segurança, acrescentou.

Este acordo, no entanto, ainda não estabelece um número definitivo de tropas que deverão permanecer no Afeganistão após o fim de 2014, que é a data que o presidente Barack Obama instaurou para finalizar as operações militares neste país.

O número final de tropas que ficarão após 2014 "deve ser fixado com nossos sócios da Aliança Atlântica e com o governo afegão" durante a próxima cúpula da Otan em Chicago, nos dias 20 e 21 de maio, disse Panetta.

"Suspeito que (o debate) continuará para além de Chicago", considerou o secretário de Defesa.

De acordo com as previsões, os Estados Unidos ficarão com um contingente de 68 mil efetivos no Afeganistão no fim deste verão (boreal).

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A bordo de avião militar dos EUA - Os Estados Unidos chegaram a um acordo militar estratégico com o Afeganistão , disse nesta segunda-feira o secretário de Defesa Leon Panetta, que o classificou de um "passo significativo" entre ambos os países após mais de uma década de guerra.

"Chegamos a um acordo sobre uma aliança estratégica, mas não vou entrar em detalhes, porque deve ser revisado pelos respectivos governos", declarou Panetta a jornalistas a bordo do avião que o transportava a Bogotá, no início de um giro pela América Latina.

"Acredito que é justo dizer que representa um passo significativo na relação (entre Washington e Cabul) e deixa claro que os Estados Unidos estão comprometidos a manter uma presença duradoura no Afeganistão" até que este país possa garantir sua própria segurança, acrescentou.

Este acordo, no entanto, ainda não estabelece um número definitivo de tropas que deverão permanecer no Afeganistão após o fim de 2014, que é a data que o presidente Barack Obama instaurou para finalizar as operações militares neste país.

O número final de tropas que ficarão após 2014 "deve ser fixado com nossos sócios da Aliança Atlântica e com o governo afegão" durante a próxima cúpula da Otan em Chicago, nos dias 20 e 21 de maio, disse Panetta.

"Suspeito que (o debate) continuará para além de Chicago", considerou o secretário de Defesa.

De acordo com as previsões, os Estados Unidos ficarão com um contingente de 68 mil efetivos no Afeganistão no fim deste verão (boreal).

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