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Sauditas podem suprir petróleo do Irã, diz republicano dos EUA

País já manifestou poder suprir necessidades globais caso novas sanções impeçam o Irã de exportar o seu produto

Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas nucleares, o que a República Islâmica nega (Atta Kenare/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2012 às 16h30.

Washington  - A Arábia Saudita garante ter petróleo suficiente para atender à demanda global caso novas sanções impeçam o Irã de exportar o seu produto, disse um dirigente da oposição norte-americana nesta sexta-feira. Eric Cantor, líder da maioria republicana na Câmara, falou à Reuters por telefone, da Europa, após vários dias de reuniões no Oriente Médio, inclusive com o ministro saudita do petróleo, Ali al-Naimi.

"O governo saudita indicou que está pronto e capaz de atender às necessidades dos clientes", disse Cantor à Reuters. A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo, tendo Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul como seus principais clientes. Os EUA impuseram no último dia de 2011 novas sanções ao comércio de petróleo iraniano, e a União Europeia se prepara para fazer a mesma coisa, numa tentativa de pressionar o Irã a abandonar seu programa nuclear.

Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas nucleares, o que a República Islâmica nega. Há no mercado global o temor de que as sanções ao Irã causem uma escassez de petróleo, com uma consequente disparada nos preços. Os EUA já mantêm há anos um embargo ao petróleo iraniano. As novas medidas atingem o Banco Central iraniano, principal via para o pagamento do petróleo iraniano exportado. (Reportagem de Susan Cornwell) REUTERS BM

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"O governo saudita indicou que está pronto e capaz de atender às necessidades dos clientes", disse Cantor à Reuters. A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo, tendo Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul como seus principais clientes. Os EUA impuseram no último dia de 2011 novas sanções ao comércio de petróleo iraniano, e a União Europeia se prepara para fazer a mesma coisa, numa tentativa de pressionar o Irã a abandonar seu programa nuclear.

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