Saúde e transporte vivem novos dias de greve na Grécia
Funcionários público voltam a protestar contra as medidas de austeridade do país
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 10h43.
Atenas - O serviço de transportes de Atenas, os médicos do sistema nacional de saúde e as farmácias da Grécia, convocaram para esta semana uma nova onda de protestos contra as rígidas medidas de austeridade e de reformas econômicas aplicadas pelo Governo para reduzir o déficit público.
O serviço de ônibus na capital está paralisado desde as 9h desta segunda-feira.
Já os trabalhadores do metrô fazem uma paralisação de 24 horas que poderia estender-se por mais um dia.
Eles protestam contra a fusão de cinco empresas estatais de transporte em duas, a demissão e a realocação de 2 mil trabalhadores, a redução de adicionais, o encarecimento de até 40% do bilhete e a eliminação de dezenas de rotas.
Por sua vez, os médicos do sistema nacional de saúde anunciaram greve a partir desta terça-feira e afetará todos os hospitais públicos, que só atenderão casos de urgência.
Os facultativos reivindicam melhorias trabalhistas e a readmissão dos médicos com contratos temporários.
Na quarta-feira, as farmácias de todo o país reiniciam greve que há três semanas fecha três dias por semana os estabelecimentos, para exigir os pagamentos de seguridade social.
A União de Funcionários Civis (Adedy) convocou uma greve de três horas para o próximo 10 de fevereiro e uma greve geral de 24 horas, à qual se soma a Confederação Geral de Trabalhadores (Gsee) para 23 de fevereiro, em protesto contra as mudanças no sistema de seguro social.