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Santos afirma que começou "desmanche da guerra" com as Farc

O presidente afirmou que "começou o desmanche do aparato da guerra" com as Farc após a guerrilha decidir deixar de extorquir a população para se financiar

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: "já começou o desmanche do aparato da guerra" (Cesar Carrion/Presidência da Colômbia/Divulgação via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 17h17.

Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou nesta quarta-feira que "começou o desmanche do aparato da guerra " com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) após a guerrilha decidir deixar de extorquir a população para se financiar.

"Já começou o desmanche do aparato da guerra", apontou o líder durante o lançamento da Estratégia de Melhores Práticas de Bom Governo em Bogotá, onde declarou que o fim da extorsão é "muito importante".

Acabar as extorsões foi uma ordem do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", que se mostrou confiante em firmar em breve a paz com o governo de Santos, com o qual negocia há três anos e meio.

O fim da arrecadação do chamado "imposto guerrilheiro" é para Santos "um passo muito importante rumo a uma situação de paz e de tranquilidade", que espera consolidar nas próximas semanas com um acordo definitivo para o fim conflito armado de mais de meio século.

O presidente ressaltou que as Farc "não tinham aceitado" até agora deixar de extorquir civis porque "essa é a única das formas que eles diziam que tinham para se financiar".

Durante o evento da Estratégia de Melhores Práticas de Bom Governo, Santos pediu aos 500 líderes locais e regionais presentes que observem se as Farc honram seu compromisso e que garantam que nenhum colombiano "seja forçado nunca mais a dar dinheiro para a guerra".

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"Já começou o desmanche do aparato da guerra", apontou o líder durante o lançamento da Estratégia de Melhores Práticas de Bom Governo em Bogotá, onde declarou que o fim da extorsão é "muito importante".

Acabar as extorsões foi uma ordem do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", que se mostrou confiante em firmar em breve a paz com o governo de Santos, com o qual negocia há três anos e meio.

O fim da arrecadação do chamado "imposto guerrilheiro" é para Santos "um passo muito importante rumo a uma situação de paz e de tranquilidade", que espera consolidar nas próximas semanas com um acordo definitivo para o fim conflito armado de mais de meio século.

O presidente ressaltou que as Farc "não tinham aceitado" até agora deixar de extorquir civis porque "essa é a única das formas que eles diziam que tinham para se financiar".

Durante o evento da Estratégia de Melhores Práticas de Bom Governo, Santos pediu aos 500 líderes locais e regionais presentes que observem se as Farc honram seu compromisso e que garantam que nenhum colombiano "seja forçado nunca mais a dar dinheiro para a guerra".

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