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Sanção causará suspensão das exportações de petróleo, diz Maduro

O presidente da Venezuela denunciou as sanções dos EUA como um "ato ilegal de agressão"

Maduro, presidente da Venezuela: ele ameaçou cortar o petróleo para EUA (Ueslei Marcelino/Reuters)

Maduro, presidente da Venezuela: ele ameaçou cortar o petróleo para EUA (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de agosto de 2017 às 20h07.

São Paulo - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou neste sábado que uma análise preliminar mostrou que as novas sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos contra o país devem levar a uma suspensão das exportações de petróleo para os EUA, segundo informações da rede britânica BBC.

Em comunicado transmitido em rede nacional pela televisão, Maduro denunciou as sanções dos EUA como um "ato ilegal de agressão". "A Venezuela jamais irá se entregar a qualquer poder imperialista", disse.

Segundo o presidente, a decisão dos EUA irá custar o emprego de cidadãos americanos, e afetar os investimentos das companhias do país. "Não teremos nenhum problema em vender nosso petróleo para outros mercados", acrescentou.

Os Estados Unidos aumentaram na sexta-feira a pressão sobre o governo de Maduro, com o anúncio de sanções que proíbem a compra de novos bônus lançados pela Venezuela ou pela petroleira estatal PDVSA.

As medidas não atingem os papéis já emitidos pelo país e negociados no mercado secundário de títulos. A decisão restringe de maneira drástica a possibilidade da Venezuela de captar recursos no mercado para financiar sua dívida e aumenta o risco de um default.

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