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"Sábios" já trabalham na Itália sem objetivo de dar soluções

Giorgio Napolitano inaugurou nesta terça-feira os trabalhos dos dois grupos de especialistas que designou para tirar o país da inércia política após as eleições

Itália: a função das comissões não será a de dar uma solução concreta de governo, mas apontar os temas urgentes a abordar. (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 15h04.

Roma - O presidente da Itália , Giorgio Napolitano, inaugurou nesta terça-feira os trabalhos dos dois grupos de especialistas que designou para tirar o país da inércia política após as eleições e ressaltou que sua função não será a de dar uma solução concreta de governo, mas apontar os temas urgentes a abordar.

O chefe do Estado, que deu um prazo de trabalho para essas comissões de entre oito e dez dias, emitiu um comunicado após o encontro para explicar a evolução da situação, e aproveitou, ainda, para responder às críticas que o plano de ação gerou entre as formações políticas.

Nos últimos dias, os partidos começaram a marcar distâncias com a iniciativa proposta no sábado pelo presidente após uma reação inicial de apoio diante do fracasso nas rodadas de consultas entre as forças parlamentares para tentar formar um novo governo.

As reações mais inflamadas vieram do partido Povo da Liberdade (PDL), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que considerou a iniciativa uma perda de tempo, enquanto o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, disse que o país não precisa de "vigilantes da democracia".

Com uma posição um pouco mais moderada, o Partido Democrata (PD) de Pier Luigi Bersani, apoiou a solução de Napolitano, sempre que der passagem a um Executivo de transição, embora alguns de seus membros não hesitem em dizer abertamente que esses grupos de trabalho "não conseguirão resultados".

Napolitano definiu as polêmicas como "suspeitas e interpretações desconcertantes" e ressaltou que as comissões de trabalho "não interferirão na atividade do Parlamento, nem nas decisões que correspondem às forças políticas".

O presidente acrescentou que a tarefa dos "sábios", como são chamados na Itália, não será a de indicar "um tipo ou outro de solução de governo", mas dirão "quais são (...) as questões que devem ser enfrentadas já seja de caráter institucional, ou de caráter econômico-social".

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O chefe do Estado, que deu um prazo de trabalho para essas comissões de entre oito e dez dias, emitiu um comunicado após o encontro para explicar a evolução da situação, e aproveitou, ainda, para responder às críticas que o plano de ação gerou entre as formações políticas.

Nos últimos dias, os partidos começaram a marcar distâncias com a iniciativa proposta no sábado pelo presidente após uma reação inicial de apoio diante do fracasso nas rodadas de consultas entre as forças parlamentares para tentar formar um novo governo.

As reações mais inflamadas vieram do partido Povo da Liberdade (PDL), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que considerou a iniciativa uma perda de tempo, enquanto o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, disse que o país não precisa de "vigilantes da democracia".

Com uma posição um pouco mais moderada, o Partido Democrata (PD) de Pier Luigi Bersani, apoiou a solução de Napolitano, sempre que der passagem a um Executivo de transição, embora alguns de seus membros não hesitem em dizer abertamente que esses grupos de trabalho "não conseguirão resultados".

Napolitano definiu as polêmicas como "suspeitas e interpretações desconcertantes" e ressaltou que as comissões de trabalho "não interferirão na atividade do Parlamento, nem nas decisões que correspondem às forças políticas".

O presidente acrescentou que a tarefa dos "sábios", como são chamados na Itália, não será a de indicar "um tipo ou outro de solução de governo", mas dirão "quais são (...) as questões que devem ser enfrentadas já seja de caráter institucional, ou de caráter econômico-social".

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