S&P afirma que rebaixamento da nota americana não é punição
Chefe de economistas da agência diz que revisão não é "castigo"
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2011 às 15h25.
Paris - A redução sem precedentes da nota da dívida soberana americana não é uma sanção nem castigo, afirmou Jean-Michel Six, chefe dos economistas da agência de classificação financeira Standard & Poor's (SP).
"Não se trata de uma sanção, e menos ainda de um castigo. Nós não somos professores de uma escola. Emitimos diagnósticos que permitem comparar a qualidade do crédito. Em outras palavras, o nível de risco dos diversos instrumentos que são colocados no mercado", afirmou Six à rádio France Info.
Na sexta-feira, a S&P retirou dos Estados Unidos a prestigiosa nota "AAA", concedida pelos emissores de títulos mais confiáveis. Esta decisão não tem precedentes desde a criação da agência em 1941.
Ao ser questionado sobre a taxa da dívida americana, Six respondeu que "não vai baixar rapidamente em todos os casos particulares, já que se trata de uma dívida que supera 100% do PIB, contra 80% na França ou Alemanha".
"Não há dúvida de que é considerável. Não se faz uma proporção semelhante cair de um dia para o outro. Se trata sobretudo de aplicar uma estratégia convincente que considere certo acordo político. É o que sem dúvida faz falta atualmente no panorama político americano", completou Six.
Paris - A redução sem precedentes da nota da dívida soberana americana não é uma sanção nem castigo, afirmou Jean-Michel Six, chefe dos economistas da agência de classificação financeira Standard & Poor's (SP).
"Não se trata de uma sanção, e menos ainda de um castigo. Nós não somos professores de uma escola. Emitimos diagnósticos que permitem comparar a qualidade do crédito. Em outras palavras, o nível de risco dos diversos instrumentos que são colocados no mercado", afirmou Six à rádio France Info.
Na sexta-feira, a S&P retirou dos Estados Unidos a prestigiosa nota "AAA", concedida pelos emissores de títulos mais confiáveis. Esta decisão não tem precedentes desde a criação da agência em 1941.
Ao ser questionado sobre a taxa da dívida americana, Six respondeu que "não vai baixar rapidamente em todos os casos particulares, já que se trata de uma dívida que supera 100% do PIB, contra 80% na França ou Alemanha".
"Não há dúvida de que é considerável. Não se faz uma proporção semelhante cair de um dia para o outro. Se trata sobretudo de aplicar uma estratégia convincente que considere certo acordo político. É o que sem dúvida faz falta atualmente no panorama político americano", completou Six.