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Ryan Lochte é criticado nos EUA por farsa sobre assalto

O nadador norte-americano Ryan Lochte foi apelidado de "O Americano Feio" nesta sexta-feira


	Lochte: "O Monstro da Bagunça Lochte", disse a 1ª página do New York Daily News, fazendo um trocadilho com o famoso Monstro do Lago Ness
 (Phil Noble / Reuters)

Lochte: "O Monstro da Bagunça Lochte", disse a 1ª página do New York Daily News, fazendo um trocadilho com o famoso Monstro do Lago Ness (Phil Noble / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 16h09.

Nova York - O nadador norte-americano Ryan Lochte foi apelidado de "O Americano Feio" nesta sexta-feira, à medida que a mídia dos Estados Unidos se voltou contra o antes adorado campeão olímpico dizendo que a história inventada por ele de um assalto no Rio de Janeiro durante a Olimpíada alimentou os piores estereótipos de cidadãos dos EUA no exterior.

Lochte, de 32 anos, foi acusado pela polícia do Rio de inventar uma história que rendeu manchetes em todo o mundo: ele teria sido assaltado por homens armados se passando por policiais.

Imagens de câmeras de vigilância e investigações feitas pela Polícia Civil, no entanto, mostraram que Lochte, além de outros três nadadores norte-americanos, vandalizaram o banheiro de um posto de gasolina e urinaram em público após saírem de uma festa no final de semana.

"O Monstro da Bagunça Lochte", disse a primeira página do jornal New York Daily News, fazendo um trocadilho com o famoso Monstro do Lago Ness (no original em inglês "The Lochte Mess Monster") e acrescentando em um editorial que o dono de 12 medalhas olímpicas estava "transbordando de soberba juvenil" e que irá entrar para a história como "um tolo mentiroso".

(Lucas Jackson / Reuters)

O New York Post foi igualmente duro. "Mentiroso, Mentiroso, Mentiroso – O Americano Feio", estampou o jornal em sua capa. 

Seu colunista de esportes, Mike Vaccaro, disse que o comportamento de Lochte representa o pior tipo de norte-americano.

"Temos que agradecê-lo, e aos tipos como ele, pelos olhares desconfiados que recebemos nas ruas de Praga, ou pelo revirar de olhos que recebemos na fila para o sorvete em Florença ou pelas perguntas estranhas que recebemos de taxistas no condado de Clare (na Irlanda)", escreveu Vaccaro.

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