Homem segura bandeira russa: a proibição é uma resposta aos EUA (Vasily Fedosenko/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2014 às 16h29.
Moscou - O governo da Rússia colocou um deputado norte-americano e outras 12 pessoas ligadas ao centro militar de detenção em Guantánamo (Cuba) e à prisão de Abu Ghraib (Iraque) numa lista de indivíduos proibidos de entrar no país.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Alexander Lukashevich, disse que o deputado Jim Moran (Partido Democrata/Virgínia) está proibido de entrar na Rússia em retaliação a medida semelhante anunciada pelos EUA em 2 de julho contra o deputado russo Adam Delimkhanov. Ele afirmou que Moran também é acusado de várias fraudes financeiras, mas não entrou em detalhes.
A proibição para as outras 12 pessoas é uma reação à inclusão de 12 russos, em maio, a uma lista de pessoas proibidas de entrar nos EUA por causa de supostas violações dos direitos humanos.
A lista inclui o vice-almirante Richard Butler, ex-comandante da base militar norte-americana de Guantánamo, o ex-general Ricardo Sánchez, que comandou as tropas dos EUA no Iraque entre 2003 e 2004, a ex-coronel Janis Karpinsky, que foi comandante da prisão de Abu Ghraib, a juíza federal Gladys Kessler, que rejeitou um processo aberto por um dos detentos de Guantánamo por ter sido alimentado à força quando estava em greve de fome, e a ex-soldado Lynndie England, conhecida pelas fotos que fez em Abu Ghraib durante sessões de abusos contra prisioneiros iraquianos.Fonte: Associated Press.