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Rússia pode recuperar confiança caso se retire da Ucrânia

John Kerry disse nesta quinta-feira que a Rússia se colocou em uma posição de isolamento por meio de seus próprios atos na Ucrânia

John Kerry: "os Estados Unidos e os países que apoiam a soberania e os direitos da Ucrânia não buscam a confrontação" (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 13h45.

Basileia - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , disse nesta quinta-feira que a Rússia se colocou em uma posição de isolamento por meio de seus próprios atos na Ucrânia e poderia reconstruir a credibilidade internacional somente retirando seu apoio aos separatistas pró-Moscou.

No entanto, o presidente Vladimir Putin, em seu discurso anual sobre o Estado da nação em Moscou, descreveu a Rússia como uma nação cercada por inimigos que buscam sua destruição.

Falando em uma reunião de chanceleres da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), Kerry disse que Moscou falhou em cumprir seus compromissos assumidos no acordo de cessar-fogo firmado em Minsk, com o objetivo de encerrar o conflito na Ucrânia.

"Os Estados Unidos e os países que apoiam a soberania e os direitos da Ucrânia não buscam a confrontação", disse Kerry. "Não é nosso projeto ou desejo ver uma Rússia isolada por meio de seus próprios atos", disse.

"De fato, estamos convencidos que Moscou pode reconstruir a confiança e as relações se simplesmente ajudar a acalmar as águas turbulentas, se tomar medidas agora para implementar o protocolo de Minsk", acrescentou. Kerry afirmou que Moscou deveria não somente cumprir seus compromisso sob o acordo de cessar-fogo de Minsk, mas também retirar as tropas e armas russas do leste da Ucrânia e usar sua influência junto aos separatistas pró-Rússia para que libertem todos os reféns.

O suporte aos separatistas tem prejudicado a Rússia, afirmou Kerry. Putin disse ser justo que a Rússia intervenha na Ucrânia por causa do apoio dado pelo Ocidente a um "golpe" em Kiev. A guerra que se seguiu no sudeste do país, em que separatistas pró-Rússia fortemente armados invadiram uma região que agora chama "Nova Rússia", era prova de que a política de Moscou estava correta, afirmou.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, que deve se reunir com Kerry na Basileia, afirmou que o acordo de Minsk continua como um modelo para a resolução da crise. O Kremlin nega as acusações de que tenha fornecido armas e tropas para apoiar a rebelião pró-Rússia.

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Basileia - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , disse nesta quinta-feira que a Rússia se colocou em uma posição de isolamento por meio de seus próprios atos na Ucrânia e poderia reconstruir a credibilidade internacional somente retirando seu apoio aos separatistas pró-Moscou.

No entanto, o presidente Vladimir Putin, em seu discurso anual sobre o Estado da nação em Moscou, descreveu a Rússia como uma nação cercada por inimigos que buscam sua destruição.

Falando em uma reunião de chanceleres da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), Kerry disse que Moscou falhou em cumprir seus compromissos assumidos no acordo de cessar-fogo firmado em Minsk, com o objetivo de encerrar o conflito na Ucrânia.

"Os Estados Unidos e os países que apoiam a soberania e os direitos da Ucrânia não buscam a confrontação", disse Kerry. "Não é nosso projeto ou desejo ver uma Rússia isolada por meio de seus próprios atos", disse.

"De fato, estamos convencidos que Moscou pode reconstruir a confiança e as relações se simplesmente ajudar a acalmar as águas turbulentas, se tomar medidas agora para implementar o protocolo de Minsk", acrescentou. Kerry afirmou que Moscou deveria não somente cumprir seus compromisso sob o acordo de cessar-fogo de Minsk, mas também retirar as tropas e armas russas do leste da Ucrânia e usar sua influência junto aos separatistas pró-Rússia para que libertem todos os reféns.

O suporte aos separatistas tem prejudicado a Rússia, afirmou Kerry. Putin disse ser justo que a Rússia intervenha na Ucrânia por causa do apoio dado pelo Ocidente a um "golpe" em Kiev. A guerra que se seguiu no sudeste do país, em que separatistas pró-Rússia fortemente armados invadiram uma região que agora chama "Nova Rússia", era prova de que a política de Moscou estava correta, afirmou.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, que deve se reunir com Kerry na Basileia, afirmou que o acordo de Minsk continua como um modelo para a resolução da crise. O Kremlin nega as acusações de que tenha fornecido armas e tropas para apoiar a rebelião pró-Rússia.

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