Rússia pede registro de vacina Sputnik V na União Europeia
A vacina já foi aprovada na Argentina, Belarus, Sérvia e outros países
Reuters
Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 09h50.
Última atualização em 20 de janeiro de 2021 às 10h51.
O fundo soberano da Rússia entrou com pedido de registro da vacina contra covid-19 Sputnik V na União Europeia e espera que ele seja analisado em fevereiro, segundo informação publicada nesta quarta-feira na conta oficial que promove a vacina no Twitter.
As equipes da Sputnik V e da Agência Europeia de Medicamentos ( EMA ) realizaram uma análise científica da vacina na terça, de acordo com a conta da vacina no Twitter, que acrescentou que a EMA tomará uma decisão com base nessas análises.
A vacina já foi aprovada na Argentina, Belarus, Sérvia e outros países.
Argentina começa a aplicar segunda dose da vacina Sputnik V
O governo da Argentina iniciou nesta terça-feira (19) a aplicação da segunda dose da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya, em uma fase prioritária para profissionais de saúde.
"A campanha de vacinação está avançando em tempo hábil", disse o ministro da Saúde, Ginés González García, ao comandar o início da administração das segundas doses no Hospital Posadas de Buenos Aires.
A Argentina começou a vacinação em 29 de dezembro com 300.000 doses da Sputnik V. Um segundo lote com mais 300.000 chegou a Buenos Aires no sábado da Rússia e foi distribuído para centros de vacinação em todo o país.
Com 44 milhões de habitantes, o país sul-americano registrou 1.807.411 casos de covid-19 e 45.832 mortes desde o começo da pandemia.
O ministro afirmou que o país "já tem asseguradas mais de 51 milhões de doses" para sua campanha de vacinação.
A Sputnik V foi aprovada "em caráter de emergência" no dia 23 de dezembro pelo Ministério da Saúde, a primeira homologação que o imunizante recebeu na América Latina.
O acordo com a Rússia inclui mais 19,4 milhões de doses até fevereiro, com opção de compra de mais cinco milhões.
A Argentina também tem acordos de fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e com o mecanismo Covax da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de negociar a chegada do produto da Pfizer.
Nas próximas etapas, está prevista a vacinação de maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades, policiais e educadores.