Rússia nega que fez concessões aos EUA ao pactuar resolução
A Rússia negou que tenha feito concessões aos Estados Unidos ao pactuar uma resolução sobre o desarmamento químico sírio
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 14h22.
Moscou - A Rússia negou nesta sexta-feira que tenha feito concessões aos Estados Unidos ao pactuar uma resolução sobre o desarmamento químico sírio, que poderia ser aprovada nas próximas horas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU .
"Não há nenhuma concessão. Não há o mínimo desvio do texto do acordo feito pelas delegações de Rússia e Estados Unidos em Genebra", disse Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, à emissora de rádio "A Voz da Rússia".
O diplomata acrescentou que "o importante é que se excluiu o automatismo da aplicação do Capítulo 7" sobre o uso da força.
Ryabkov assegurou que a resolução garante que o CS não aprove o uso da força sem que antes se tenha confirmado 100% que a Síria descumpra sua promessa de entregar seu arsenal químico à comunidade internacional ou alguma das partes em conflito tenha utilizado esse tipo de armas.
"Isso significa que essa cláusula (Capítulo 7) não pode ser aplicada de maneira imediata. Esta interpretação do projeto de resolução é a única possível e aceitável, tanto do ponto de vista jurídico como político", disse.
Ao mesmo tempo, assegurou que durante sua recente reunião com o líder sírio, Bashar al Assad, se convenceu que Damasco está comprometida com a destruição de suas armas químicas e com a participação na conferência Genebra-2.
Ryabkov assegurou que em breve a Síria entregará à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) novos dados sobre o tipo de armas que são armazenadas em seus arsenais químicos e as substâncias que as compõem.
O seguinte passo seria o envio dos inspetores internacionais ao país árabe para corroborar a informação recebida de Damasco, visita que deveria acontecer no prazo de um mês, disse.
Na noite de quinta-feira, depois de se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou que Moscou e Washington tinham chegado a um acordo sobre uma minuta de resolução para eliminar o arsenal químico sírio.
Lavrov assegurou que tal resolução não contempla nenhuma ação em virtude do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas e que mostrará claramente seu respaldo às decisões que a OPAQ adotar.
Moscou - A Rússia negou nesta sexta-feira que tenha feito concessões aos Estados Unidos ao pactuar uma resolução sobre o desarmamento químico sírio, que poderia ser aprovada nas próximas horas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU .
"Não há nenhuma concessão. Não há o mínimo desvio do texto do acordo feito pelas delegações de Rússia e Estados Unidos em Genebra", disse Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, à emissora de rádio "A Voz da Rússia".
O diplomata acrescentou que "o importante é que se excluiu o automatismo da aplicação do Capítulo 7" sobre o uso da força.
Ryabkov assegurou que a resolução garante que o CS não aprove o uso da força sem que antes se tenha confirmado 100% que a Síria descumpra sua promessa de entregar seu arsenal químico à comunidade internacional ou alguma das partes em conflito tenha utilizado esse tipo de armas.
"Isso significa que essa cláusula (Capítulo 7) não pode ser aplicada de maneira imediata. Esta interpretação do projeto de resolução é a única possível e aceitável, tanto do ponto de vista jurídico como político", disse.
Ao mesmo tempo, assegurou que durante sua recente reunião com o líder sírio, Bashar al Assad, se convenceu que Damasco está comprometida com a destruição de suas armas químicas e com a participação na conferência Genebra-2.
Ryabkov assegurou que em breve a Síria entregará à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) novos dados sobre o tipo de armas que são armazenadas em seus arsenais químicos e as substâncias que as compõem.
O seguinte passo seria o envio dos inspetores internacionais ao país árabe para corroborar a informação recebida de Damasco, visita que deveria acontecer no prazo de um mês, disse.
Na noite de quinta-feira, depois de se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou que Moscou e Washington tinham chegado a um acordo sobre uma minuta de resolução para eliminar o arsenal químico sírio.
Lavrov assegurou que tal resolução não contempla nenhuma ação em virtude do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas e que mostrará claramente seu respaldo às decisões que a OPAQ adotar.