Mundo

Rússia não faz parte de conflito na Ucrânia, diz Kremlin

"Mas a Rússia não pode fisicamente negociar um cessar-fogo porque não é parte nesse conflito", disse porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov


	Soldado ucraniano: Putin concordou em fechar um cessar-fogo permanente na região deos confrontos
 (Maks Levin/Reuters)

Soldado ucraniano: Putin concordou em fechar um cessar-fogo permanente na região deos confrontos (Maks Levin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 08h13.

Moscou - Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, discutiram medidas que levariam a um cessar-fogo duradouro no leste ucraniano, mas Putin não poderia ter fechado um acordo do gênero porque Moscou não faz parte do conflito, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo a agência de notícia oficial RIA-Novosti.

"Putin e Poroshenko discutiram passos que facilitariam um cessar-fogo entre os rebeldes e as forças ucranianas", disse Peskov na Mongólia, onde se encontra em visita oficial com Putin, de acordo com a RIA-Novosti. "Mas a Rússia não pode fisicamente negociar um cessar-fogo porque não é parte nesse conflito."

Há tempos, a Rússia alega que não está diretamente envolvida no conflito, que envolve separatistas pró-Moscou e forças do governo ucraniano, mas Kiev e países ocidentais dizem o que Kremlin forneceu soldados e armas aos rebeldes nas últimas semanas.

Mais cedo, a presidência da Ucrânia divulgou comunicado informando que Putin concordou em fechar um cessar-fogo permanente na região de Donbas, onde os confrontos tiveram início cinco meses atrás. Segundo o comunicado, as duas partes também concordaram "com passos que levariam ao estabelecimento da paz".

Não está claro se o comentário de Peskov contradiz o comunicado de Kiev ou se tratou-se apenas de um gesto diplomático com o objetivo de preservar a posição pública da Rússia de que está diretamente envolvida no conflito.

Líderes separatistas disseram que estão dispostos a depor armas se as forças de Kiev também o fizerem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Wegovy da Novo Nordisk é aprovado no Reino Unido para prevenção cardiovascular

Eleições EUA: Kamala tem 44% das intenções de voto e Trump, 42%, diz pesquisa Reuters/Ipsos

O medo da 'uberização' da prostituição em uma Paris olímpica

Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

Mais na Exame