Exame Logo

Rússia eleva alerta após teste israelense com mísseis

Rússia elevou o nível de alerta após detectar o lançamento de dois "objetos" balísticos no mar Mediterrâneo, mas Israel posteriormente disse ter realizado teste

Míssil sendo lançado: fontes do governo sírio disseram a agências de notícias russas que os mísseis caíram no mar, inofensivamente, e que não houve explosões em Damasco (Kns/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 09h20.

Moscou - A Rússia elevou o nível de alerta nesta terça-feira após detectar o lançamento de dois "objetos" balísticos no mar Mediterrâneo, mas Israel posteriormente disse ter realizado um teste de mísseis em conjunto com os EUA.

Não houve relatos de que os mísseis tenham atingido a Síria. Fontes do governo sírio disseram a agências de notícias russas que os mísseis caíram no mar, inofensivamente, e que não houve explosões em Damasco.

Os relatos iniciais das agências russas sobre os disparos agitaram os mercados financeiros, uma vez que os Estados Unidos estão se preparando para uma possível ação militar na Síria para punir o governo de Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis.

Mas o Ministério da Defesa de Israel disse ter testado um míssil usado como alvo em um sistema antimísseis financiado pelos EUA. O disparo aconteceu às 9h15 (3h15 em Brasília), aproximadamente a mesma hora em que o radar russo detectou o lançamento.

"A trajetória desses objetos vai da parte central do mar Mediterrâneo na direção da parte leste da costa do Mediterrâneo", disse um porta-voz do ministério russo da Defesa à agência Interfax.

O porta-voz disse que o lançamento foi detectado por uma estação de radar em Armavir, perto do mar Negro, capaz de observar lançamentos feitos numa área que vai da Europa ao Irã.


Já o sistema sírio de radares não detectou nenhum míssil caindo no território da Síria, segundo uma fonte de segurança que falou à TV libanesa al-Manar.

A Rússia se opõe a uma intervenção militar externa na guerra civil síria, e um funcionário do Ministério da Defesa havia anteriormente criticado os Estados Unidos por mobilizarem navios militares no Mediterrâneo, perto da costa síria.

O governo de Bashar al-Assad nega ser responsável pela morte de centenas de civis no suposto ataque com gás em 21 de agosto.

A Rússia, principal aliada de Assad no cenário externo, diz suspeitar que o ataque tenha sido cometido por rebeldes, para provocar uma intervenção militar externa.

Veja também

Moscou - A Rússia elevou o nível de alerta nesta terça-feira após detectar o lançamento de dois "objetos" balísticos no mar Mediterrâneo, mas Israel posteriormente disse ter realizado um teste de mísseis em conjunto com os EUA.

Não houve relatos de que os mísseis tenham atingido a Síria. Fontes do governo sírio disseram a agências de notícias russas que os mísseis caíram no mar, inofensivamente, e que não houve explosões em Damasco.

Os relatos iniciais das agências russas sobre os disparos agitaram os mercados financeiros, uma vez que os Estados Unidos estão se preparando para uma possível ação militar na Síria para punir o governo de Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis.

Mas o Ministério da Defesa de Israel disse ter testado um míssil usado como alvo em um sistema antimísseis financiado pelos EUA. O disparo aconteceu às 9h15 (3h15 em Brasília), aproximadamente a mesma hora em que o radar russo detectou o lançamento.

"A trajetória desses objetos vai da parte central do mar Mediterrâneo na direção da parte leste da costa do Mediterrâneo", disse um porta-voz do ministério russo da Defesa à agência Interfax.

O porta-voz disse que o lançamento foi detectado por uma estação de radar em Armavir, perto do mar Negro, capaz de observar lançamentos feitos numa área que vai da Europa ao Irã.


Já o sistema sírio de radares não detectou nenhum míssil caindo no território da Síria, segundo uma fonte de segurança que falou à TV libanesa al-Manar.

A Rússia se opõe a uma intervenção militar externa na guerra civil síria, e um funcionário do Ministério da Defesa havia anteriormente criticado os Estados Unidos por mobilizarem navios militares no Mediterrâneo, perto da costa síria.

O governo de Bashar al-Assad nega ser responsável pela morte de centenas de civis no suposto ataque com gás em 21 de agosto.

A Rússia, principal aliada de Assad no cenário externo, diz suspeitar que o ataque tenha sido cometido por rebeldes, para provocar uma intervenção militar externa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaIsraelRússiaSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame