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Rússia e EUA farão resolução para cortar financiamento ao EI

Essa ação coordenada vai ocorrer em uma rara reunião do Conselho de Segurança da ONU a ser presidia pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew


	Estado Islâmico: essa ação coordenada vai ocorrer em uma rara reunião do Conselho de Segurança da ONU a ser presidida pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos
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Estado Islâmico: essa ação coordenada vai ocorrer em uma rara reunião do Conselho de Segurança da ONU a ser presidida pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h14.

Washington - Os Estados Unidos e a Rússia vão pressionar de forma conjunta o Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta quinta-feira, para reforçar medidas mais rigorosas para contra-atacar o grupo extremista Estado Islâmico e outras organizações terroristas, de acordo com autoridades norte-americanas.

Essa ação coordenada vai ocorrer em uma rara reunião do Conselho de Segurança da ONU a ser presidida pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew.

A reunião vai contar com a presença de muitos dos maiores ministros de Finanças do mundo.

Washington e Moscou estão propondo uma nova resolução do Conselho de Segurança que vai nomear o Estado Islâmico, a al Qaeda e o Taleban como ameaças terroristas prioritárias, de acordo com os oficiais americanos.

A resolução visa unir os membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a tomar passos mais assertivos para cortar o financiamento ao Estado Islâmico, incluindo o seu contrabando de petróleo, além do corte do fornecimento de soldados e materiais destinados ao grupo terrorista na Síria, Iraque, Iêmen, Líbia e outros países onde o grupo opera.

"É importante que a comunidade internacional implemente essas medidas para interromper ainda mais o financiamento aos terroristas", disse Lew em uma entrevista na véspera da reunião da ONU. "As fontes de financiamento do Estado Islâmico estão evoluindo".

A resolução, de forma mais ampla, vai compelir os países a dividir inteligência sobre ameaças terroristas mais agressivamente, além de desenvolver padrões comuns para melhor rastrear as fontes de financiamento do terrorismo.

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