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Rússia diz que novo porta-aviões britânico é "alvo conveniente"

A embarcação, o maior e mais avançado navio de guerra britânico, iniciou sua viagem inaugural na segunda-feira

HMS Queen Elizabeth: os militares russos afirmaram que seria prudente para o novo porta-aviões manter distância dos navios de guerra de Moscou (Russell Cheyne/Reuters)
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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2017 às 11h34.

Moscou - Os militares da Rússia debocharam do novo porta-aviões do Reino Unido nesta quinta-feira, dizendo que o HMS Queen Elizabeth representa "um alvo grande e conveniente" e que seria prudente manter distância dos navios de guerra de Moscou.

A embarcação gigantesca, o maior e mais avançado navio de guerra britânico, iniciou sua viagem inaugural na segunda-feira, levando o secretário da Defesa britânico, Michael Fallon, a dizer que acredita que os russos irão encará-lo "com um pouquinho de inveja".

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Incomodado com o comentário e irritado por Fallon ter descrito o único porta-aviões russo como "dilapidado", o Ministério da Defesa da Rússia emitiu um comunicado de linguagem contundente nesta quinta-feira, criticando Fallon e zombando do HMS Queen Elizabeth.

"Estas declarações extasiadas... sobre a supremacia do lindo exterior do novo porta-aviões ante o cruzador e porta-aviões russo Almirante Kuznetsov expõem a absoluta ignorância de Fallon sobre a ciência naval militar", disse o ministério.

"Como uma abelha, o porta-aviões britânico só é capaz de liberar aviões independentemente a partir de sua barriga flanqueado de perto por um enxame de navios de guerra, navios de apoio e submarinos para protegê-lo. É por isso que... o porta-aviões britânico é meramente um alvo naval grande e conveniente".

Em contraste, o envelhecido Almirante Kuznetsov, criticado por Fallon em mais de uma ocasião, é armado com uma variedade de mísseis defensivos, disse o governo, alertando para que o HMS Queen Elizabeth mantenha distância da Marinha da Rússia.

"É do interesse da Marinha Real Britânica não exibir a 'beleza' de seu porta-aviões em alto mar a mais do que algumas centenas de milhas de seu parente distante russo", disse o ministério.

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