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Rússia diz que não vai permitir exclusão aérea na Síria

Segundo Ministério das Relações Exteriores, país não irá permitir que zonas de exclusão aérea sejam impostas sobre a zona de conflito

Combatente do Exército Livre da Síria se comunica com walkie talkie no bairro de Mouazafeen, em Deir al-Zor, na Síria (Khalil Ashawi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 11h14.

Moscou - A Rússia , país com direito a veto entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, não permitirá que zonas de exclusão aérea sejam impostas sobre a Síria, disse nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Alexander Lukashevich.

"Eu acho que nós, fundamentalmente, não vamos permitir esse cenário", disse Lukashevich em entrevista coletiva, acrescentando que os pedidos por uma zona de exclusão aérea mostraram desrespeito pela lei internacional.

Lukashevich falou antes das planejadas negociações entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Barack Obama, em paralelo à reunião de cúpula do G8 na Irlanda do Norte, cuja expectativa era se concentrar sobre o conflito na Síria, que já matou pelo menos 93 mil pessoas.

A Rússia e os Estados Unidos estão tentando trazer representantes do presidente sírio, Bashar al-Assad, e seus opositores à mesa de negociações, mas Moscou criticou os planos dos EUA para armar as forças rebeldes e considerar a imposição de uma zona de exclusão aérea.

"Todas essas manobras sobre zonas de exclusão aérea e corredores humanitários são uma consequência direta da falta de respeito pelo direito internacional", disse Lukashevich.

Ele disse que a Rússia não queria um cenário na Síria semelhante aos acontecimentos na Líbia, após a imposição de uma zona de exclusão aérea que permitiu aos aviões da Otan ajudarem os rebeldes a derrubar Muammar Gaddafi.

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"Eu acho que nós, fundamentalmente, não vamos permitir esse cenário", disse Lukashevich em entrevista coletiva, acrescentando que os pedidos por uma zona de exclusão aérea mostraram desrespeito pela lei internacional.

Lukashevich falou antes das planejadas negociações entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Barack Obama, em paralelo à reunião de cúpula do G8 na Irlanda do Norte, cuja expectativa era se concentrar sobre o conflito na Síria, que já matou pelo menos 93 mil pessoas.

A Rússia e os Estados Unidos estão tentando trazer representantes do presidente sírio, Bashar al-Assad, e seus opositores à mesa de negociações, mas Moscou criticou os planos dos EUA para armar as forças rebeldes e considerar a imposição de uma zona de exclusão aérea.

"Todas essas manobras sobre zonas de exclusão aérea e corredores humanitários são uma consequência direta da falta de respeito pelo direito internacional", disse Lukashevich.

Ele disse que a Rússia não queria um cenário na Síria semelhante aos acontecimentos na Líbia, após a imposição de uma zona de exclusão aérea que permitiu aos aviões da Otan ajudarem os rebeldes a derrubar Muammar Gaddafi.

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