Rússia diz que não entregará Yanukovich à Ucrânia
Rússia deixou claro que não extraditará à Ucrânia o presidente deposto Viktor Yanukovich, refugiado em território russo
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 09h09.
Moscou - O governo da Rússia deixou claro nesta sexta-feira que não extraditará à Ucrânia o presidente deposto Viktor Yanukovich, que teve uma ordem de busca e captura expedida em seu país, mas segue refugiado em território russo.
"Não vemos fundamentos para sua entrega", afirmou em entrevista coletiva o procurador-geral russo, Yuri Chaika, que reiterou que, para as autoridades russas, "Yanukovich é o presidente legítimo da Ucrânia".
De acordo com Chaika, "Yanukovich não cometeu nenhum crime", enquanto "as autoridades que hoje estão em Kiev chegaram ao poder através de um golpe armado".
"Temos muitas perguntas às novas autoridades da Ucrânia", completou Chaika, que acrescentou que, "se uma série de crimes foi cometida, é preciso investigar".
Na última semana, a Ucrânia acusou Yanukovich e os serviços secretos russos de estarem por trás do assassinato de mais de 100 de manifestantes na Praça Maidan, base dos protestos antigovernamentais registrados em fevereiro em Kiev.
Anteriormente, a Procuradoria Geral da Ucrânia anunciou o início do processo de solicitação de extradição de Yanukovich, que, após fugir do país por causa da revolução, foi declarado em busca e captura pela justiça ucraniana no começo de março.
Moscou - O governo da Rússia deixou claro nesta sexta-feira que não extraditará à Ucrânia o presidente deposto Viktor Yanukovich, que teve uma ordem de busca e captura expedida em seu país, mas segue refugiado em território russo.
"Não vemos fundamentos para sua entrega", afirmou em entrevista coletiva o procurador-geral russo, Yuri Chaika, que reiterou que, para as autoridades russas, "Yanukovich é o presidente legítimo da Ucrânia".
De acordo com Chaika, "Yanukovich não cometeu nenhum crime", enquanto "as autoridades que hoje estão em Kiev chegaram ao poder através de um golpe armado".
"Temos muitas perguntas às novas autoridades da Ucrânia", completou Chaika, que acrescentou que, "se uma série de crimes foi cometida, é preciso investigar".
Na última semana, a Ucrânia acusou Yanukovich e os serviços secretos russos de estarem por trás do assassinato de mais de 100 de manifestantes na Praça Maidan, base dos protestos antigovernamentais registrados em fevereiro em Kiev.
Anteriormente, a Procuradoria Geral da Ucrânia anunciou o início do processo de solicitação de extradição de Yanukovich, que, após fugir do país por causa da revolução, foi declarado em busca e captura pela justiça ucraniana no começo de março.