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Rússia diz que EUA são responsáveis por fortalecimento do EI

Primeiro-ministro da Rússia respondeu às críticas de Obama ao dizer que os Estados Unidos são culpados pelo crescimento do grupo Estado Islâmico

Primeiro-ministro da Rússia respondeu às críticas de Obama ao dizer que os Estados Unidos são culpados pelo crescimento do Estado Islâmico (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2015 às 15h33.

Moscou, 22 nov (EFE).- O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, respondeu neste domingo às críticas do presidente americano, Barack Obama , ao afirmar que os Estados Unidos são culpados pelo fortalecimento do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"O fortalecimento do EI foi possível, entre outras coisas, pela irresponsável política dos EUA", disse à imprensa russa após a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) em Kuala Lumpur, capital da Malásia.

Medvedev afirmou que "em vez de focar todos os esforços na luta contra o terrorismo, os EUA e seus aliados optaram por lutar contra o legitimamente eleito presidente da Síria , Bashar al Assad".

"Uma política razoável para qualquer país, inclusive os EUA, no Oriente Médio, seja a Síria, o Egito ou o Iraque, deve consistir em apoiar as autoridades legítimas capazes de garantir a integridade estatal, e não em colocar tudo a perder", considerou.

O representante russo declarou que "faz tempo desde que os EUA permitiram o reforço da Al Qaeda, o que resultou a tragédia de 11 de setembro" de 2001, os atentados terroristas contra as torres gêmeas do World Trade Center.

"Essas lições reforçam a ideia que lutar contra a ameaça terrorista só pode ser feita em conjunto, e não dividindo os aliados em bons e maus", apontou.

Medvedev alertou que a invasão e tomada de reféns na sexta-feira em um hotel na capital do Mali, Bamaco, no qual morreram 19 pessoas, seis deles russos, mostra que o terrorismo jihadista não liga para fronteiras.

Ao se reunir em Kuala Lumpur com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Medvedev pediu colaboração para criar uma ampla coalizão antiterrorista sob a égide das Nações Unidas.

Obama exigiu hoje que a Rússia mude de estratégia para focar seus bombardeios aéreos na Síria nas posições do Estado Islâmico, e não nas milícias rebeldes que querem derrubar Al Assad.

O líder americano ressaltou que o Kremlin só poderá ser "um parceiro eficaz" junto aos 65 países que já integram a coalizão antiterrorista liderada pelos EUA caso mude de estratégia.

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Moscou, 22 nov (EFE).- O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, respondeu neste domingo às críticas do presidente americano, Barack Obama , ao afirmar que os Estados Unidos são culpados pelo fortalecimento do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"O fortalecimento do EI foi possível, entre outras coisas, pela irresponsável política dos EUA", disse à imprensa russa após a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) em Kuala Lumpur, capital da Malásia.

Medvedev afirmou que "em vez de focar todos os esforços na luta contra o terrorismo, os EUA e seus aliados optaram por lutar contra o legitimamente eleito presidente da Síria , Bashar al Assad".

"Uma política razoável para qualquer país, inclusive os EUA, no Oriente Médio, seja a Síria, o Egito ou o Iraque, deve consistir em apoiar as autoridades legítimas capazes de garantir a integridade estatal, e não em colocar tudo a perder", considerou.

O representante russo declarou que "faz tempo desde que os EUA permitiram o reforço da Al Qaeda, o que resultou a tragédia de 11 de setembro" de 2001, os atentados terroristas contra as torres gêmeas do World Trade Center.

"Essas lições reforçam a ideia que lutar contra a ameaça terrorista só pode ser feita em conjunto, e não dividindo os aliados em bons e maus", apontou.

Medvedev alertou que a invasão e tomada de reféns na sexta-feira em um hotel na capital do Mali, Bamaco, no qual morreram 19 pessoas, seis deles russos, mostra que o terrorismo jihadista não liga para fronteiras.

Ao se reunir em Kuala Lumpur com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Medvedev pediu colaboração para criar uma ampla coalizão antiterrorista sob a égide das Nações Unidas.

Obama exigiu hoje que a Rússia mude de estratégia para focar seus bombardeios aéreos na Síria nas posições do Estado Islâmico, e não nas milícias rebeldes que querem derrubar Al Assad.

O líder americano ressaltou que o Kremlin só poderá ser "um parceiro eficaz" junto aos 65 países que já integram a coalizão antiterrorista liderada pelos EUA caso mude de estratégia.

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